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Presidente diz que sequestro será 'início do fim' do terror na Nigéria
Grupo islâmico levou garotas; Michelle Obama adere a campanha
O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, disse ontem que o sequestro de mais de 200 adolescentes pelo grupo Boko Haram marca uma guinada na luta contra os radicais islamitas no país.
"Acredito que o sequestro dessas jovens marca o início do fim do terrorismo na Nigéria", afirmou Jonathan, em discurso durante o Fórum Econômico para a África.
Nesta semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, já dissera à TV ABC que o sequestro pode "ser o evento que ajudará a mobilizar a comunidade internacional para finalmente fazer algo contra essa organização horrível".
O Boko Haram, que tem laços com a rede Al Qaeda, combate a educação nos moldes ocidentais, que para eles é contrária a princípios do islã.
No discurso, o presidente nigeriano agradeceu aos EUA, ao Reino Unido, à China e à França por terem se comprometido a ajudar no caso.
Presente ao evento na Nigéria, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também condenou o sequestro: "É abominável alguém sequestrar criança para fazer pressão política. Essas pessoas têm de ser condenadas e pagar o preço de sequestrar uma criança".
Celebridades iniciaram campanha on-line pedindo a libertação das meninas, usadas e vendidas como escravas sexuais. Ontem, a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, posou para uma foto segurando um cartaz com o slogan da campanha, #bringbackourgirls (tragam de volta nossas meninas).