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Nação asiática viveu 5 décadas de ditadura

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NA TAILÂNDIA DE SÃO PAULO

Em 2011, Mianmar começou a modificar restrições vigentes após quase cinco décadas de ditadura militar --fim da censura à internet, libertação de presos políticos, extinção da lei que proibia reuniões públicas e cessar-fogo com grupos rebeldes.

Desde 1962, ano do golpe liderado pelo general Ne Win na então Birmânia (o governo mudou o nome do país em 1989), os birmaneses viviam isolados por um regime militar de cunho socialista e sob uma crise generalizada.

Em 1988, uma revolta contra a situação econômica e a repressão política foi ferozmente reprimida, resultando em milhares de mortes. A junta militar que assumiu o controle decretou estado de exceção e pôs em prisão domiciliar a líder oposicionista Aung San Suu Kyi.

Mianmar realizou eleições em 1990 que foram vencidas pelo partido de Suu Kyi, um ano antes de ela ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Mas os militares se recusaram a ceder o poder.

Em 2007, nova onda de repressão a uma campanha liderada por monges budistas levou ao aumento das sanções internacionais contra o regime.

Sob pressão, a junta militar foi dissolvida em 2011. O partido de Suu Kyi saiu da ilegalidade. A líder, solta em 2010, elegeu-se deputada e tenta agora se candidatar à Presidência no ano que vem.

Integrado à Associação das Nações do Sudeste Asiático, o atual governo também sinalizou uma aproximação aos EUA. Até o início de 2014, instituições diziam que Mianmar tinha 46 presos políticos.


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