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Veto a uso de maconha dificulta contratação de hackers, diz FBI

DE SÃO PAULO

O diretor da Agencia Federal de Investigação americana (FBI), James Comey, reconheceu que o órgão tem dificuldades de contratar novos especialistas em ciberespionagem devido a sua política contra o uso de maconha.

O FBI proíbe a contratação de qualquer pessoa que tenha usado maconha nos últimos três anos.

Durante conferência em Nova York nesta segunda (19), Comey disse que esse procedimento dificulta os esforços para recrutar hackers especialistas, de acordo com o jornal "Wall Street Journal".

"Eu tenho que contratar uma grande força de trabalho para competir com os cibercriminosos, e algumas dessas crianças querem fumar maconha no caminho para a entrevista", declarou Comey, segundo o jornal na reunião anual da White Collar Crime Institute (Instituto para Crimes de Colarinho Branco).

Depois que a Justiça americana condenou cinco militares chineses por ciberespionagem contra empresas dos EUA nesta semana, o assunto ganhou força e o FBI reiterou a necessidade de contratar novos especialistas.

Quando perguntado por um participante como um amigo usuário de maconha interessado em trabalhar para o FBI deve proceder, Comey respondeu: "Ele deve ir em frente e se candidatar."

Comey disse nesta quarta (21), porém, que não tem intenção de mudar essa regra de contratação referente ao uso da droga.

O diretor explicou, durante uma audiência do FBI, que estava tentando usar o humor ao tratar do tema das novas contratações.

O Congresso americano autorizou a contratação de 2.000 funcionários pelo FBI neste ano --muitos dos quais serão direcionados para combater cibercrimes.

"Sou absolutamente contra o uso de maconha. Eu não quero que os jovens usem maconha. É contra a lei", disse.

O uso de maconha é ilegal segundo a lei federal americana, mas seu uso medicinal foi legalizado em 21 Estados. Além disso, Colorado e Washington legalizaram o uso recreativo da droga.


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