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Justiça chinesa dá pena de morte a magnata por máfia

Bilionário foi considerado culpado de liderar gangue de pistoleiros enquanto era chefe de gigante privada

Condenação contra abusos e corrupção é a de mais alto nível desde que Xi Jinping assumiu a Presidência do país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um tribunal chinês condenou à morte nesta sexta-feira (23) o ex-magnata da mineração Liu Han. Ele foi considerado culpado de "organizar, dirigir e participar de um grupo criminoso e de planejar até nove homicídios", de acordo com a agência oficial de notícias Xinhua.

Outras 35 pessoas foram julgadas pela mesma instância, a corte da cidade de Xianning, acusadas de integrar a quadrilha. Todas receberam sentenças que variam desde 11 anos de prisão até a pena de morte.

O bilionário, ainda conforme a acusação, acumulou cerca de US$ 7 bilhões por meio de práticas corruptas enquanto presidia o grupo Hanlong --a maior empresa privada da província de Sichuan. O conglomerado reúne dezenas de companhias subsidiárias em setores como elétrico, energético, financeiro e imobiliário.

De acordo com a sentença, desde 1997, quando Liu e o irmão dele, também condenado à morte, criaram o grupo Hanlong, eles "planejaram e cometeram assassinatos e assaltos, acabaram com os inimigos e os extorquiram, realizaram comércio ilegal e tiranizaram a população" --um esquema "mafioso", diz.

Em 2012, Liu ficou no 148º lugar na lista da revista "Forbes" de chineses mais ricos. Sua condenação é a de mais alto nível ocorrida desde que o presidente Xi Jinping assumiu o cargo, sob a promessa de combater as práticas corruptas no país.

Liu também é ligado ao ex-chefe da segurança chinesa Zhou Yongkang, membro do Politburo e alvo de investigação anticorrupção. Além de uma ex-figura de peso na indústria petrolífera chinesa, Zhou foi também o líder do Partido Comunista em Sichuan no período no qual Liu aumentou sua fortuna.


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