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'Pensamento nacional' terá secretaria na Argentina

Oposição diz que ideia é forma de 'fascismo'

FELIPE GUTIERREZ DE BUENOS AIRES

O governo de Cristina Kirchner criou nesta quarta (4) a Secretaria de Coordenação Estratégica para o Pensamento Nacional, vinculada ao Ministério da Cultura.

O futuro secretário, o filósofo Ricardo Foster, terá a função de "assessorar e melhorar as propostas em questões do pensamento nacional e latino-americano".

Também deverá interagir "com as diferentes usinas de pensamento existentes no país, com o objetivo de promover e lhes dar um marco maior de institucionalidade".

E, finalmente, "convocar todo o arco político, intelectuais, docentes e representantes dos institutos históricos que atuam na órbita do Ministério da Cultura para tomar parte das grandes linhas a serem pesquisadas".

Ele faz parte do grupo Carta Aberta, que foi criado em 2008 para apoiar Cristina.

A oposição qualificou a ideia de fascismo.

O deputado oposicionista Federico Pinedo declarou que "é patético e deplorável designar um secretário de pensamento nacional como se o que não fosse kirchnerista não fosse nacional; isso é fascismo velho. É uma divagação reacionária e primitiva".

Forster rechaçou a alusão: "Quem tiver honestidade intelectual e se dedicar a ver o que eu escrevi sabe que venho de uma tradição plural".


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