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Protesto de táxis paralisa trânsito na Europa

Motoristas manifestam-se contra aplicativo Uber

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Londres, Berlim, Paris, Madri e outras cidades europeias enfrentaram nesta quarta (11) um dia de engarrafamentos por causa de protestos de taxistas contra o aplicativo Uber, que permite aos usuários buscar caronas pagas pelo celular.

Os motoristas de táxi europeus reclamam da concorrência gerada pelo aplicativo, já que os motoristas que dão caronas não precisam de regulamentação e licenças como os taxistas --o que pode custar cerca de € 200 (R$ 600).

A empresa americana Uber, avaliada em US$ 18,2 bilhões (R$ 40,6 bi) com apenas quatro anos de vida, e apoiada por investidores como Goldman Sachs e Google, argumenta que seu aplicativo homônimo respeita as regulamentações locais.

O aplicativo opera em 128 cidades em 37 países, 20 delas na Europa.

A Uber divulgou nesta quarta um comunicado no qual afirma que "não é inimiga dos taxistas".

Em estimativa feita pela Bloomberg, uma corrida de táxi de 6,4 km em Londres custa entre R$ 56 e R$ 82, segundo o governo municipal. Já o Uber coloca a mesma corrida com preço entre R$ 52 e R$ 60.

Em Paris, os taxistas bloquearam as vias de acesso à cidade e também aos aeroportos Charles de Gaulle e Orly, causando cerca de 300 km de engarrafamentos.

Em Londres, o protesto dos tradicionais "black cabs" marcado para a tarde bloqueou a região da Trafalgar Square e do Parlamento. Eram esperados 12 mil motoristas no ato.

Em Madri, as duas maiores associações de táxi afirmaram que 100% dos motoristas aderiram a paralisação de 24 horas desta quarta. Os manifestantes destruíram dois carros que suspeitavam estar levando passageiros através do Uber.

Em Milão, na Itália, cerca de 5.000 táxis só estão fornecendo serviço para idosos, doentes ou deficientes.

Taxistas também fizeram paralisações em Berlim, Lisboa, Nápoles, Roma, Barcelona e Hamburgo.


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