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Snowden pede mais 1 ano de asilo na Rússia

Corte dos EUA autorizou NSA a espionar quase todos os países do mundo, diz jornal

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ex-técnico da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) Edward Snowden solicitou à Rússia o prolongamento por mais um ano de seu asilo temporário, concedido no ano passado, informou nesta terça-feira (1º) o jornal russo "Izvestia".

De acordo com a publicação, Snowden apresentou a solicitação ao Serviço Federal de Migração de Moscou.

Snowden tinha como prazo limite o dia 30 de junho para pedir a extensão do asilo temporário, já que a solicitação deve ser apresentada pelo menos um mês antes do vencimento da permissão de permanência no país.

Segundo a legislação russa, o asilo temporário pode ser concedido por um ano, mas pode ser prorrogado de forma ilimitada.

O serviço de imigração da Rússia se negou a comentar a informação.

Snowden chegou a Moscou no dia 23 de junho de 2013, foragido da Justiça dos Estados Unidos, após revelar que era a fonte das revelações de espionagem publicadas pelo jornal britânico "Guardian".

Sem documentos, Snowden chegou ao aeroporto de Moscou com a intenção de partir para algum país latino-americano, mas foi obrigado a permanecer na zona de trânsito do terminal.

Impossibilitado de viajar, recebeu o asilo da Rússia em 1º de agosto, após cinco semanas no aeroporto. Hoje, está em local desconhecido, provavelmente na capital, Moscou.

PAÍSES ESPIONADOS

Reportagem do jornal "The Washington Post" afirma que o Tribunal Especial para a Vigilância de Inteligência Estrangeira deu sinal verde, em 2010, para a NSA espionar 193 países e órgãos como Banco Mundial, o FMI e a União Europeia.

"Virtualmente nenhum país está fora do alcance da Agência de Segurança Nacional, que recebeu autorização para interceptar informação sobre todos, com a exceção de quatro", afirma o jornal.

A exceção são justamente os quatro países com os quais os EUA mantêm acordos de não espionagem. São eles: Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Os documentos altamente confidenciais citados pelo jornal fazem parte da informação filtrada por Snowden.


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