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OMS pede medida drástica contra maior surto de ebola

Organizações internacionais prometem apoio financeiro a países africanos

Contato com mortos e doentes infectados é causa da propagação do vírus, que matou 467 pessoas desde março

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quinta (3) uma "medida drástica" para combater a epidemia de ebola que atinge Guiné, Serra Leoa e Libéria.

A OMS e os países do oeste africano pediram à Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental apoio político e diplomático.

Desde março, foram 759 casos confirmados e 467 mortos nos três países, segundo a OMS divulgou na terça (1°).

Os ministros da saúde de 11 países da África Ocidental discutiram medidas urgentes para combater a maior epidemia de ebola da história, no último dia de uma cúpula na capital de Gana.

O especialista Peter Piot, um dos descobridores do vírus do ebola, classificou a situação como "sem precedentes" em entrevista à CNN. "Em primeiro lugar, é a primeira vez que há um surto como esse na África Ocidental. Em segundo, é a primeira vez que três países estão envolvidos. Em terceiro, é a primeira vez que surtos atingem capitais".

Os parceiros internacionais convidados à cúpula, entre eles ONU, União Europeia, Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras, prometeram se coordenar para dar apoio técnico e financeiro para melhorar a resposta ao ebola nos países afetados.

Os ministros concordaram em eliminar obstáculos como a falta de comunicação, de colaboração, de recursos financeiros, do controle da infecção e de pesquisa.

O oeste africano mobilizará líderes políticos e religiosos para aumentar a conscientização e limitar as práticas que facilitaram a expansão do vírus, como o contato com doentes e mortos sem proteção.

Profissionais da saúde e funcionários de necrotérios que não tomam as precauções necessárias no contato com os corpos de pessoas mortas pela doença são as principais vítimas do surto.

O ebola provoca febre, dores musculares, vômitos, diarreia e hemorragia. Como não há vacina ou tratamento, medidas de prevenção são importantes --como lavar as mãos e isolar os infectados.


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