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Fumaça torna céu escuro na entrada de Gaza

DO ENVIADO A GAZA

Na fronteira da faixa de Gaza com Israel, colunas de fumaça escurecem o céu. A repetida artilharia israelense soa como uma trovoada.

A reportagem da Folha foi incluída, nesta terça-feira (22), em um comboio do Exército israelense para levar jornalistas Gaza adentro, em meio a operações militares.

A passagem regular, feita a pé, estava proibida pela insegurança.

Mais cedo, um alerta de foguete obrigara o grupo a refugiar-se nas imediações de um banheiro até que a ameaça acabasse.

A região de Erez, fronteira norte entre Israel e Gaza, é uma das áreas mais delicadas da região.

A retirada de civis palestinos com passaporte estrangeiro foi organizada, nos últimos dias, e a passagem vem sendo aberta por períodos curtos.

O trecho mais perigoso do trajeto é a caminhada entre o controle israelense e aquele do grupo palestino Hamas, hoje abandonado.

São cerca de 2 km em uma estrada de três metros de largura cercada por grades. Pelas barras de ferro, se vê ao longe a fumaça subindo de Gaza, sob ataque.

Dali o comboio seguiu em um ônibus, passando pelas casas abandonadas de Beit Lahiya, onde burros e cavalos pastavam como animais selvagens, agora sem dono.

O veículo passou, por fim, pelo cadáver do que parecia ser uma mulher, à beira da estrada, antes de desembarcar os passageiros nos hotéis da região costeira --para noites sob o zumbido dos drones. (DB)


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