Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Escalada de violência na Líbia leva EUA a esvaziar embaixada

ONU e Turquia também retiraram funcionários do país devido à intensificação dos conflitos na capital, Trípoli

Milícias islamitas enfrentam grupos ligados a general aliado de Gaddafi, ditador deposto e morto em 2011

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os EUA esvaziaram sua embaixada na Líbia neste sábado (26) devido aos crescentes conflitos entre milícias rivais na capital, Trípoli.

Segundo o Departamento de Estado americano, o corpo diplomático foi temporariamente realocado ao longo da fronteira com a Tunísia e deve retornar quando a cidade for considerada segura. O secretário de Estado, John Kerry, frisou que a embaixada não estava sendo fechada.

A manobra evidencia a deterioração da segurança após duas semanas de combates entre milícias, que trocaram ataques com mísseis, canhões e artilharia no sul de Trípoli, perto da embaixada.

A disputa entre a milícia islamita de Misrata (a 200 km da capital) e a de Zintan (a 170 km) pelo controle do aeroporto de Trípoli deixou pelo menos 47 mortos e 120 feridos.

A escalada da violência levou a ONU a retirar seus funcionários do país no último dia 14, decisão seguida pela Turquia, que removeu cerca de 700 funcionários.

A Líbia vive um estado de anarquia desde a queda do regime do ditador Muammar Gaddafi, em outubro de 2011. O aeroporto da capital é controlado pela milícia nacionalista de Zintan, que é próxima do general Khalifa Hafter, antigo aliado de Gaddafi.

Em 2012, um ataque terrorista ao consulado dos EUA em Benghazi, no leste da Líbia, matou o embaixador Christopher Stevens e outros três funcionários americanos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página