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Depoimento

Artista se dizia desesperado pela atenção de desconhecidos

TETÉ RIBEIRO EDITORA DA "SERAFINA"

Entrevistar Robin Williams era sempre muito fácil. Nada blasé, ele caía em qualquer isca, qualquer pergunta fazia ele discorrer por vários minutos com boas frases e grandes revelações sobre si mesmo.

Inteligente e engraçado, falava sem amarras sobre seu passado, seus demônios, seus colegas. Não tinha tabu, nada era combinado por seus assessores como acontece com muitos dos atores e atrizes com vida pessoal cheia de dramas.

Quando lançou "Retratos de uma Obsessão", perguntei a ele porque era tão odiado pelos críticos. Sua resposta talvez não tenha sido 100% honesta, mas foi divertida.

"VOCÊ ME ODEIA?"

Sem se ofender, e parecendo tirar um sarro de tudo, deixou claro muito de sua personalidade em uma série de perguntas que me fez de volta. "Os críticos me odeiam? Você me odeia? De onde você tirou isso? Sou um desesperado pela atenção e pelo amor dos desconhecidos. Por que os críticos me odeiam?"

O ataque podia estar em um de seus shows de comédia stand-up, muito melhores que muitos de seus filmes, principalmente aqueles em que parecia fazer questão de mostrar a tristeza por trás do choro do palhaço.

"Patch Adams - O Amor É Contagioso" fez a crítica e parte do público se voltarem contra ele. Mas Robin era bom comediante e podia ser bom ator quando bem dirigido.

Para quem duvida, ele deixa dezenas de títulos, entre eles três que ainda não foram lançados. E pelo menos uma cena clássica de comédia, quando interpreta estilos de dança moderna em "A Gaiola das Loucas", versão 1996, e um vilão inesquecível, em "Insônia", de 2002.


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