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Análise

Acomodados, prêmios soam como reprises vespertinas

LUCIANA COELHO COLUNISTA DA FOLHA

Beijos à parte, os Emmy pouco inovaram. Premiar Julianna Margulies, Bryan Cranston, Jim Parsons, Julia Louis-Dreyfus, Anna Gunn, Ty Burrell e Aaron Paul é como a 15ª reprise vespertina da sua série favorita: é ótimo, confortável, mas não instiga. Todo mundo aí já ganhou.

"Modern Family" e "Breaking Bad"? Já conhecemos esse roteiro, o que em cerimônia tão longa só deixa tudo mais cansativo. Fica difícil até celebrar a coroação da segunda, uma série de fato incrível.

O pouco de ousadia veio no prêmio de direção de drama para Cary Fukunaga, por "True Detective", e de onde se espera: minissérie e filme.

"Fargo", minissérie, é a melhor coisa exibida nos últimos meses (OK, empatada com "True Detective"), com sua fantástica transposição para a TV do estranho universo de Joel e Ethan Coen.

"Sherlock: His Last Vow" (que é o último episódio do terceiro ano da série, mas foi inscrito como telefilme) garantiu a dose anglófila da noite, com prêmios para a direção e os adoráveis Benedict Cumberbatch (ator) e Martin Freeman (coadjuvante). Curiosidade: o primeiro venceu o segundo, indicado também a ator principal por "Fargo".

Duplamente premiada, aliás, foi a fantástica Allison Janney: coadjuvante cômica por "Mom" e, pela delicada atuação em "Masters of Sex", como atriz convidada.


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