Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Em funeral, família de jovem assassinado nos EUA pede calma

Pai de Michael Brown afirmou querer paz para filho 'descansar'

DA REUTERS

O pai de Michael Brown, jovem negro que foi morto no último dia 9 de agosto por um policial branco em Ferguson, no Estado americano do Missouri, pediu calma enquanto sua família, políticos e ativistas se reuniam para o funeral de Brown nesta segunda (25), após semanas de protestos na cidade.

As manifestações, por vezes violentas, ganharam as manchetes de todo o mundo e reacenderam a tensão sobre questões raciais nos Estados Unidos.

A polícia local foi criticada pelas prisões em massa e pelo uso de táticas abusivas e de equipamento militar.

Amigos do garoto e algumas testemunhas afirmam que ele foi assassinado por um policial após se render, na saída de uma loja.

Já a polícia alega que Brown reagiu e ameaçou um agente, e por isso foi morto em legítima defesa.

"Tudo o que eu quero é paz quando colocarmos nosso filho para descansar", disse o pai, também chamado Michael Brown, durante um protesto contra a violência policial no domingo (24), ao lado do militante de direitos civis reverendo Al Sharpton.

"Por favor, isso é tudo o que peço", disse ele a uma multidão de centenas de pessoas, incluindo os parentes de Trayvon Martin, adolescente da Flórida morto com um tiro na cabeça por um segurança em 2012.

Outros parentes de Brown o descreveram com uma pessoa de alma gentil.

Seu primo, Eric Davis, disse que sua geração despertou após o que aconteceu com Brown.

"Já vimos o bastante. Já vimos o bastante de nossos irmãos e irmãs mortos nas ruas. Ouçam nossa voz. Não aguentamos mais esses assassinatos sem propósito", declarou Davis.

Outro dos oradores do funeral, que reuniu cerca de 4.500 pessoas em um templo batista de St. Louis, o reverendo Al Sharpton pediu justiça e conclamou a população de Ferguson a não reagir com atos violentos.

"Michael Brown não quer ser lembrado por uma revolta, mas sim por ter feito os EUA discutirem como deve ser a polícia neste país", afirmou Sharpton, um dos principais líderes negros dos EUA.

Na noite de domingo, poucas pessoas se reuniram no local dos recentes protestos, em número bem menor do que policiais.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página