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Governo turco assume e mostra continuidade

Novo primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, é um aliado do atual presidente, Erdogan

DA EFE

O novo primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, anunciou nesta sexta-feira (29) seu gabinete, no qual destaca-se a nomeação do até agora ministro para a União Europeia, Mevlut Cavusoglu, como novo titular das Relações Exteriores.

Davutoglu, que apresentou os nomes de sua equipe em um curto evento em Ancara perante a imprensa, apostou na continuidade com relação ao governo de Recep Tayyip Erdogan, que assumiu a Presidência do país nesta quinta-feira (28).

O novo Executivo se submeterá na semana que vem a um voto de confiança no Parlamento, onde o governista partido islamita da Justiça e o Desenvolvimento (AK) tem maioria absoluta.

Cavusoglu, 46, sucede à frente da diplomacia Davutoglu, que dirigia o Ministério de Exteriores desde 2009, e o novo ministro para a UE é o antigo diplomata Volkan Bozkir, até agora presidente da comissão das Relações Exteriores do Parlamento.

O novo chefe da diplomacia é um dos membros fundadores do AK e entre 2010 e 2012 foi o presidente da assembleia parlamentar do Conselho da Europa.

ECONOMIA

A equipe econômica não sofreu mudanças, e continuará coordenada pelo vice-primeiro-ministro Ali Babacan. Foram mantidos o titular de Economia, Nihat Zeybekci, e o responsável pelas Finanças, Mehmet Simsek, o que é interpretado na imprensa como uma forma de dar certeza aos mercados.

Erdogan assegurou em seu primeiro discurso como presidente que a política externa da Turquia será orientada com renovados esforços rumo ao objetivo de entrar na União Europeia.

Ele, que foi primeiro-ministro durante quase 12 anos, venceu em 10 de agosto as primeiras eleições presidenciais realizadas por sufrágio universal.

Isso consolida sua posição como um dos líderes turcos mais poderosos das últimas décadas.

A oposição teme que Erdogan reforce assim o que é denunciado como tendência autoritária, e afirma que Davutoglu, um estreito colaborador do agora presidente, é apenas uma marionete.

Desde que ganhou as eleições presidenciais, Erdogan não ocultou sua intenção de aumentar ao máximo as atribuições do chefe do Estado, entre elas convocar e presidir as reuniões do Conselho de Ministros.


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