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Reino Unido aprova bombardeio ao Estado Islâmico no Iraque

Parlamento britânico dá aval à realização de ataques aéreos a posições da facção radical no país

De acordo com o premiê britânico, David Cameron, missão contra extremistas vai durar anos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Parlamento britânico aprovou nesta sexta (26) a participação do Reino Unido nos ataques aéreos contra a facção radical Estado Islâmico (EI) no Iraque.

Por 524 votos a 43, os parlamentares autorizaram as forças britânicas a bombardear posições da milícia. O país se juntará aos esforços militares comandados pelos Estados Unidos contra o EI.

"O Estado Islâmico tem que ser destruído", disse o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

"Essa não é uma ameaça do outro lado do mundo. Se deixada de lado, acabaremos enfrentando um califado às margens do Mediterrâneo, com determinação declarada de atacar nosso país e nossa população", disse Cameron.

Antes desta sexta, a participação britânica no conflito se limitava a ajuda humanitária, vigilância e entrega de armamentos para curdos.

Os bombardeios devem ter início nas próximas 24 horas (até a conclusão desta edição, eles não haviam começado).

A decisão do Parlamento britânico diz respeito só a ataques no Iraque, mas não está descartada a participação militar na Síria no futuro.

Cameron deixou claro que a campanha contra o EI será duradoura. "Esta é uma missão que vai durar não apenas meses, mas anos", disse.

Ainda na sexta, a polícia britânica prendeu duas pessoas suspeitas de vinculação com grupos radicais. Na quinta, outros nove haviam sido presos na mesma operação.

O chefe do Estado Maior das Forças Armadas americanas, general Martin Dempsey, disse que será necessária a participação de 12 mil a 15 mil combatentes no solo para retomar o território da Síria controlado pelo EI.

No entanto, nem os Estados Unidos nem outros países ocidentais planejam enviar suas tropas ao território sírio. Segundo Dempsey, serão usados soldados da "oposição síria moderada" --rebeldes que lutam contra Bashar al-Assad na guerra civil).

No Iraque, as tropas em solo serão de combatentes curdos e das forças regulares do Exército iraquiano.

Se não reduziram significativamente as áreas dominadas pelo EI, os ataques aéreos feitos até agora conseguiram diminuir a produção de petróleo da milícia. Os militantes deixaram de bombear petróleo em seis campos sob seu controle em Deir Ezor, no leste da Síria. O motivo é o medo de novos ataques.


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