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Milícia radical ameaça chegar à Turquia

Estado Islâmico cerca cidade síria perto da fronteira; nos EUA, jovem suspeito de se aliar a extremistas é indiciado

Moradores de Kobani, sitiada pela facção há três semanas, criticam EUA por ter feito poucos bombardeios na região

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Estado Islâmico começou nesta segunda-feira (6) a dominar parte da cidade síria de Kobani, perto da fronteira com a Turquia, onde há três semanas enfrentam a resistência de rebeldes sírios e combatentes curdos.

Nos últimos dias, os milicianos retomaram o controle diante da perda de força dos combatentes locais e a diminuição de ataques da coalizão liderada pelos EUA.

Os bairros do leste e do sul da cidade já foram dominados pelos extremistas, que hastearam bandeiras negras da facção como sinal de controle do território.

Segundo moradores, os militantes do Estado Islâmico cercaram todas as saídas da cidade e usam artilharia pesada contra as forças curdas, que começam a enfraquecer.

O único acesso que ainda é controlado pelos curdos é a fronteira, onde as autoridades turcas impedem a passagem de refugiados e combatentes para o outro lado.

Os curdos atribuíram o crescimento da facção em Kobani à falta de ataques dos EUA às posições do Estado Islâmico na cidade.

Nos últimos dias, as operações americanas têm se concentrado em Raqqa, bastião da milícia, e Deir Ezzor.

De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, pelo menos 20 extremistas e curdos morreram em combates na segunda.

A região é considerada estratégica para o Estado Islâmico porque permitiria um acesso livre da fronteira a Raqqa, aumentando a preocupação dos turcos.

Diante do cenário, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que a aliança militar do Ocidente dará todo apoio ao país em caso de que os ataques do Estado Islâmico atinjam a Turquia.

ESTADOS UNIDOS

Nesta segunda, a Procuradoria Federal americana indiciou um jovem de 19 anos por tentativa de dar apoio a uma organização terrorista.

Mohammed Hamzah Khan foi preso no sábado (4) em Chicago ao tentar embarcar para Istambul.

Segundo o FBI (polícia federal americana), ele viajaria para a Síria para se unir ao Estado Islâmico.

A suspeita é baseada em uma carta que agentes dizem ter achado na casa de Khan, em que o jovem se dizia "irritado por pagar impostos para matar islâmicos" e chamava os pais para a milícia.

Também na segunda, a polícia de Tóquio disse investigar japoneses que planejavam viajar à Síria para aderir ao Estado Islâmico.


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