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Alto dirigente do PC chinês descarta ação para limitar poder das estatais

DE PEQUIM

As empresas estatais chinesas têm de continuar ampliando sua influência, apesar de estudos encomendados pelo próprio governo proporem limitar o seu poder, disse ontem um alto dirigente do Partido Comunista.

"As estatais têm de ser mais orientadas ao mercado e continuar fortalecendo sua vitalidade e influência", declarou Wang Yong, chefe de uma comissão do partido para a supervisão do setor, segundo a agência Reuters.

"Acadêmicos podem ter opiniões divergentes, mas essa é a necessidade de desenvolvimento para empresas e o Estado", acrescentou.

Anteontem, no discurso de abertura do 18º Congresso do PC, o líder máximo chinês, Hu Jintao, surpreendeu analistas pelo tom conservador, defendendo o fortalecimento das estatais. Ele disse que o país tem de "consolidar e desenvolver sem hesitação o setor público da economia".

A formulação de uma política de limitação das estatais é uma das principais propostas de reforma encomendadas a centros de pesquisa pelo Conselho de Estado (gabinete chinês). Entre as sugestões está o aumento no pagamento de dividendos aos cofres públicos, como forma de financiar a ainda pequena rede de proteção social.

Hoje, as estatais chinesas são mais de 100 mil, controlam de um terço a metade da economia e têm hegemonia ou monopólio de vários setores-chave, como energia, setor financeiro e aviação. (FM)


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