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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Racionamento em SP
Sobre a declaração do governador de São Paulo ("Alckmin descarta racionamento de água neste ano", "Cotidiano", ontem), pergunto-me: até que ponto um homem público é capaz de chegar para se manter ou conquistar o poder? Quanta irresponsabilidade! Não há técnicos "apartidários" para atestar que a situação de abastecimento de água no Estado já ultrapassou sua fase crítica? Mesmo assim, Alckmin insiste em negar essa realidade na tentativa de se proteger na próxima eleição. Temos testemunhos de moradores de vários bairros de São Paulo dizendo que já sofrem racionamento de água. O que vai acontecer após a eleição?
Luiz Sertório (São Paulo, SP)

Linchamento
É preocupante a onda de justiçamentos praticados no Brasil, provocando a morte de inocentes de forma cruel e sem a mínima chance de defesa, devido a boatos ou por semelhanças físicas ("Polícia investiga se mulher foi espancada por engano em SP", "Cotidiano", ontem). Em pleno século 21, temos uma população desorientada, ignorante e abandonada pelo poder público regredindo aos costumes praticados na Idade Média. A situação é gravíssima, pois tal tipo de agressão sempre precedeu às guerras civis, devido à incapacidade do Estado em fornecer segurança para as comunidades mais frágeis e punição aos responsáveis.
Daniel Marques, historiador (Virginópolis, MG)

Dilma
A forma como Dilma Rousseff administra o país foi comparada aos irmãos Marx pelo "Financial Times" ("Jornal britânico compara Dilma aos irmãos Marx", "Folhainvest", ontem). Eles fizeram muito sucesso em sua época e proporcionaram muitas risadas aos espectadores. Mas entre os comediantes americanos e a presidente Dilma há uma diferença profunda. Os primeiros eram bem divertidos. Já as trapalhadas de Dilma, por sua vez, não são nada engraçadas.
Pedro L. de Campos Vergueiro (São Paulo, SP)

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O humor dos ingleses é conhecido. Marca-se mais pelo sarcasmo e ironia do que pelo riso largo. Não assusta, então, que o jornal "Financial Times" tenha buscado no cinema americano um parâmetro de comparação entre o humor dos irmãos Marx e o governo de Dilma, que lembra uma tragédia em que a presidente está mais para lady Macbeth.
Manoel Ildefonso Paz Landim (Jales, SP)

Mais Médicos
Tenho lido com bastante frequência neste Painel do Leitor críticas ao programa Mais Médicos, do governo federal, mas quero destacar que nunca foi publicado o dado de qual seria a percentagem deles sobre o total de médicos que atuam no Brasil. Estimo que seria menor do que 4% (14 mil médicos de um total de 350 mil profissionais), o que mostra a verdadeira "dimensão" do infeliz programa, tão divulgado pelo governo federal como solução para o atendimento médico das classes mais pobres.
Márcio C. Leite, engenheiro (Itu, SP)

Investimentos
Stephen Jen, sócio da empresa de investimentos SLJ Macro Partners, propõe sacrifícios à população brasileira, já tão sofrida ("Brasil precisa entender que sem dor não há ganho", "Mercado", 4/5). Gostaria de saber: dor para quem? Se os donos do dinheiro que ele cuida dividirem o sofrimento proporcionalmente conosco, a plebe, tudo bem.
Carlos Brisola Marcondes (Florianópolis, SC)

Sucessão presidencial
Não consegui entender até agora por que a Folha deu espaço tão nobre, como uma machete, para Aécio Neves (PSDB-MG) ofender a presidente Dilma Rousseff, afirmando que ela é mentirosa ("Dilma mente sobre reajuste do Bolsa Família, diz Aécio", "Primeira Página", 2/5). Ele está em sua habitual conversa de oposicionista e vai passar os próximos meses fazendo a mesma coisa. Mas o jornal repercutir essa declaração de forma tão intensa é, no mínimo, um equívoco.
Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)

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Ainda que possa parecer "chover no molhado", é justo destacar o quanto a imprensa livre vem contribuindo para desnudar o rei, ou melhor, a rainha, colocando à mostra as calamidades que estão sendo perpetradas, destruindo instituições como Petrobras, IBGE, Ipea e outras que já se encontram na mira telescópica de um sistema governamental cada vez mais apodrecido.
Elizio Nilo Caliman (Brasília, DF)

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A manchete do dia 2 de maio é mais um sinal do partidarismo da Folha nesta eleição. A fala é de Aécio Neves, mas a afirmação precede a autoria e, como até um leigo em comunicação pode compreender, a mensagem negativa fica contra Dilma Rousseff. Além disso, parece-me que uma fala altamente polêmica de um candidato não pode ser manchete de um jornal que quer ser isento.
Dagmar Zibas (São Paulo, SP)

Imigrantes haitianos
A secretária de Justiça do Estado de São Paulo, Eloisa de Sousa Arruda, deu um "tapa de luvas" no governo do Acre. No artigo "Porta da frente" (Tendências/Debates, 3/5), ela fez uma defesa impecável do acolhimento dos imigrantes haitianos, que merecem tratamento humanitário e que não podem ser simplesmente desovados em qualquer capital brasileira sem nenhum planejamento. Seria importante que as autoridades deste país tivessem a mesma sensibilidade que a secretária Eloisa Arruda teve.
Gustavo Faria (Belo Horizonte, MG)

Feriados no país
Manifesto meu descontentamento com a emenda de feriados dos serviços municipais e estaduais. Somente os de saúde permaneceram abertos. Mas, e os outros serviços não são considerados essenciais? As aulas podem ser suspensas, as creches podem parar, deixando os pais que têm que trabalhar sem ter onde deixar seus filhos? Esse dia, conforme decretado, terá que ser reposto trabalhando uma hora a mais por dia, mas sabemos que isso não ocorre na prática.
Rosa Moreira, aposentada (São Paulo, SP)

Casa Civil
Discordo da forma como a Folha divulgou audiências que concedi na Casa Civil ao senador Gim Argello (PTB-DF), que se fez acompanhar de pessoas, entre as quais Cláudio Honigman, que me foram apresentadas como representantes do banco Mizuho. Não posso ser responsabilizada pela presença deste ou daquele cidadão no grupo levado pelo senador. Mesmo assim, a Folha tentou enredar-me na notícia ao induzir o leitor a acreditar que o banco e o senador estariam me desmentindo. Lamento por isso. Lamento também que o jornal tente associar meu nome, sem quaisquer fatos, a pessoas que estão sendo investigadas pela Polícia Federal. Nada tenho a ver com supostos atos ilícitos de quem quer que seja.
Gleisi Hoffmann, senadora pelo PT-PR (Brasília, DF)

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