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Eleições 2014
A tática de "desconstrução" de Marina Silva é a mesma usada contra Celso Russomanno (PRB), que foi incapaz de fugir da armadilha. Espero que Marina consiga se defender. Se não conseguir, que sirva de aprendizado. Quem sabe, no futuro, Marina Silva faça uma "Carta ao Povo Brasileiro" e vire uma "Marininha Paz e Amor". Os caminhos foram mostrados. Bastaria ter aprendido.
ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)
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As contradições de Marina Silva inviabilizam sua eleição. Como uma representante da esquerda brasileira pode seguir religião que tem raízes na ala mais radical da direita dos EUA?
LUCIO EIJI FUKUMOTO (Foz do Iguaçu, PR)
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Quando o PT, desrespeitosamente, ataca Marina Silva, esquece-se de que ela foi petista. Mas, quando é atacado por Marina, o PT pede respeito e faz questão de lembrar que ela foi petista. Além de corrupto, é esquizofrênico.
TÚLLIO MARCO SOARES CARVALHO (Belo Horizonte, MG)
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Concordo com a presidente Dilma Rousseff, ao afirmar leviandade nas acusações de Marina Silva, referindo-se à Petrobras. A candidata do PSB afirma que a presidente manteve a quadrilha da estatal. Então por que ela aceitou ser vice de um dos acusados?
FRANCISCA GEORLANE DE ASSIS (Itaquaquecetuba, SP)
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Em vez de o sr. Reinaldo Azevedo tentar imputar futuras crises do Brasil tanto a Dilma quanto a Marina ("Dilma e Marina estão certas!", "Poder", 12/9), sugiro que ele leia o artigo "Cantata para tucano a quatro mãos", do sociólogo Antônio Marcos Capobianco (Tendências/Debates, 12/9). O colunista vai constatar a verdadeira crise econômica e financeira causada e deixada pelo PSDB ao governar o país.
JOSÉ CLÁUDIO MOSCATELLI (Sertãozinho, SP)
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Nunca vi tanto ressentimento e falta de educação como no artigo do sr. Antônio Marcos Capobianco. O sociólogo se esquece dos malfeitos do PT, do mensalão --que levou à cadeia os "grandes nomes" do partido--, da política errática internacional dos últimos 12 anos, do afundamento da economia nas mãos da "gerentona", dos bloqueios sistemáticos no Congresso pela dupla PT/PMDB a qualquer CPI, do descalabro que se tornou a Petrobras e de obras que nunca terminam.
MÁRIO BENONI CASTANHEIRA DE SOUZA (Brasília, DF)
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Em relação à reportagem "Servidor do Planalto fez alterações em perfis de jornalistas" ("Poder", 12/9), esclarecemos que a nota no portal da Casa Civil da Presidência da República informa que o servidor Luiz Alberto Marques Vieira Filho assumiu a autoria das alterações nos verbetes "Miriam Leitão" e "Carlos Alberto Sardenberg". Acrescentamos que o servidor descartou a participação de outra pessoa no episódio. Não cabe, portanto, qualquer ilação de que o servidor teria agido a mando de alguém.
DANILO MOLINA, assessor de comunicação social da Casa Civil da Presidência da República (Brasília, DF)
Racismo no futebol
O geneticista Theodosius Dobzhansky afirmou que "na evolução humana, houve um momento em que os genes cederam a supremacia para um agente novo, não-biológico e supra-orgânico: a cultura". Roberto Moreira da Silva (Painel do Leitor, 12/9) compara atos racistas a soluços. O soluço é uma construção histórica, social ou cultural? O soluço impõe sofrimento, humilhação e dor ao outro? Aceitar o racismo como tão "incontrolável" como um soluço ou como parte da evolução humana é perverso.
JOSÉ ARNALDO FAVARETTO, médico, professor e escritor (Ribeirão Preto, SP)
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Intocável a posição do editorial "É Pelé" ("Opinião", 12/9). O "rei" é de uma outra época e deve-se respeitar suas ideias. Com seu imenso talento, reconhecido mundialmente, mostrou, com o que fez nos campos, que a raça negra nada tem de inferior. Tão só a sua atuação como genial atleta e correto profissional fez muito mais no combate ao racismo do que, agora, o fazem os irritados defensores da causa, auto-elevados à condição de fiscais de comportamento e de opinião.
RAUL MOREIRA PINTO (Passos, MG)
Ciclovias
Será que somente ciclovias são importantes para a cidade de São Paulo? Gostaria de entender o critério de prioridades que o prefeito está tomando, colocando as ciclofaixas em primeiro lugar ("Ciclomania", "Cotidiano", 12/9). Moro na rua Dionísio da Costa, no bairro da Vila Mariana, onde a prefeitura, da noite para o dia, instalou uma ciclofaixa. Ela fica numa rua em ladeira, sinuosa e com dois pontos de ônibus em cima. Espero que o sr. prefeito Fernando Haddad vá até o local, e suba a rua pedalando.
MANUEL DE F. SEGREDO (São Paulo, SP)
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A Prefeitura de São Paulo, com esse projeto, quer acabar com o cartão-postal da cidade, a av. Paulista ("Ciclovia vai deixar Paulista em obras por seis meses", "Cotidiano", 10/9). Além de atrapalhar bairros como o de Higienópolis, entre outros, será que a prefeitura não tem consciência do transtorno que causa à população que precisa caminhar sobre essas vias? Já não basta o trânsito caótico que está estabelecido? Estão querendo criar uma guerra. Acho que temos temas mais importante para se cuidar nesta megalópole em que vivemos.
CARMEN SILVIA FERRARI (São Paulo, SP)
Psiquiatria
Oportuno artigo do presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva ("Cadu e o tratamento psiquiátrico", Tendências/Debates, 12/9). O modelo que estamos assistindo, há vários anos, é o do paciente com transtornos mentais e dependentes químicos presos em casas, abandonados nas ruas ou sendo encaminhados a presídios, Centros de Atenção Psicossocial ou Centro POP (para pessoas em situação de rua). Quando chegam a serem internados já estão totalmente fragilizados, bem como seus familiares. A tabela SUS, que está sem reajuste há cinco anos, está levando as entidades filantrópicas a uma situação insustentável.
WANDERLEY CINTRA FERREIRA, presidente do Hospital Psiquiátrico Allan Kardec (Franca, SP)
