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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Natal
Fez muito bem Carlos Orsi em resgatar as "origens" desta festa de fim de ano, coincidente, na verdade, com o solstício de verão ("Discurso de Natal", Tendências/Debates, 24/12). Da mesma forma como a Páscoa, a ser comemorada daqui a mais ou menos três meses, é a marca do equinócio de outono (de primavera no hemisfério Norte), as festas juninas coincidem com o outro solstício, e por aí vai. O entendimento astronômico da passagem das estações e sua interpretação mítica acompanham a humanidade desde as suas origens. Ou seja, o Natal é uma festa pagã que bem serve a interesses econômicos e religiosos.
Adilson Roberto Gonçalves (Lorena, SP)

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Vou fazer aqui o que a presidente Dilma Rousseff não fez em sua mensagem de Natal [aos brasileiros]: pedir desculpas a todas as famílias que foram vítimas da violência durante o ano de 2012. Ao que parece, a presidente não leva em conta a dor dos familiares. Foram milhares de assassinatos durante o ano, somando-se todos os homicídios. Uma violência tão grande, um "PIBinho" tão pequeno. O Brasil vai bem, obrigado. Feliz Natal a todos.
Jaime Pereira Da Silva (São Paulo, SP)

2012
Atravessamos um ano complicado, com graves problemas na economia, um pífio crescimento do PIB e com o escandaloso julgamento do mensalão. Patinamos em vários quesitos, mas as esperanças se renovam para 2013 e o governo conta com melhores níveis de desenvolvimento ao lado da criação de empregos. As turbulências norte-americana e europeia nos desestabilizaram, e precisamos incutir no discurso do governo que o fundamental não é o consumo, mas a poupança, se houver uma melhor distribuição de renda.
Enxergando degraus e atalhos insondáveis, fica de prontidão o BNDES, que poderá irrigar a economia e jorrar recursos para vários setores. Porém o discurso monotemático do governo está exaurido. É tempo de trazer novas fórmulas e aparar as arestas, principalmente nas disputas político-partidárias. De encorajar as reformas, notadamente a tributária. De enfrentar o quesito segurança, pois a população se tornou refém da macrocriminalidade espalhada em todos os rincões da Terra Brasilis.
Carlos Henrique Abrão (São Paulo, SP)

Mensalão
Não se pode negar que, no fundo, o pensamento de muitos brasileiros era o de punições das mais severas e, até mesmo, radicais no caso dos mensaleiros. Contudo entendo que o ministro Joaquim Barbosa, na sua prudência, optou por não fazer o que o ex-presidente Lula em diversos momentos fez: rabiscar a Constituição do Brasil.
Lázaro Elveci (Uberaba, MG)

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O Painel do Leitor de ontem trouxe várias críticas equivocadas à decisão do ministro Joaquim Barbosa de não aceitar o pedido de prisão imediata dos condenados no julgamento do mensalão. Ora, a prisão avilta o indivíduo. Só devia ser aplicada aos delinquentes que ameaçam a vida do cidadão. Por isso, concordo que a melhor punição para o ladrão de colarinho-branco é o sequestro de tudo que recebeu indevidamente. Prendê-lo e depois deixar que desfrute dos bens conseguidos por caminhos tortuosos é o menor castigo que se pode dar. Portanto a decisão do ministro Barbosa foi muito sensata.
Alcides Pereira Pinto (Brasília, DF)

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É louvável ver a Folha publicar editorial no qual defende a racionalidade do ministro presidente do STF, Joaquim Barbosa ("O dilema da prisão", 21/12). Percebe-se que até a Folha, que sempre defendeu o rigor da lei em favor do mensalão do PT, está preocupada que tenha havido um conluio entre o procurador-geral Roberto Gurgel e o presidente do STF para prender alguns réus condenados no julgamento. Qualquer um que tenha o mínimo de inteligência já sabe disso há tempos. Do contrário, por que eles não deram agilidade ao julgamento do mensalão do PSDB? Isso demonstra uma situação absolutamente política. Quando teremos um Judiciário que fará fluir a justiça de verdade?
Clovis Deitos (Campinas, SP)

Pré-sal
Há anos deitando e rolando no poder, quer agora o senador do PT Lindbergh Farias tirar royalties das profundezas do oceano para resgatar o ensino do abismo em que se encontra ("O pré-sal e a educação", Tendências/Debates, 24/12). Assemelha-se à tão apregoada moralidade petista, uma virtude a ser alcançada em futuro incerto e não sabido. Ou às águas do rio São Francisco que os indomáveis sertanejos do agreste pedem ao padre Cícero que faça descer dos céus. É a eterna utopia do "vir a ser". Nada tem contribuído mais para a deseducação que o péssimo exemplo que os próceres do PT deram governando o país.
Pedro Machado de Campos (Campinas, SP)

Maracanã
Em relação à reportagem "Obras do entorno do Maracanã serão custeadas pelo Estado" ("Esporte", 22/12), o governo do Rio de Janeiro deixa claro que jamais o Estado cogitou pôr as obras mencionadas como obrigação do concessionário. O edital, colocado para consulta pública há dois meses, explicita isso.
Valéria Blanc, coordenadora-geral do Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ)

RESPOSTA DO JORNALISTA ITALO NOGUEIRA - Todas as obras objeto das duas licitações a que se referem a reportagem constam na lista de investimentos a serem feitos pelo futuro concessionário do Maracanã, descritos no anexo 3 da minuta do edital de licitação de concessão do estádio, disponível no site da Secretaria da Casa Civil.

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos do escritor e membro da Academia Brasileira de Letras Arnaldo Niskier (Rio de Janeiro, RJ), do grupo Votorantim (São Paulo, SP), do hotel Fasano (São Paulo, SP), do IED - Istituto Europeo di Design (São Paulo, SP), da ONG Adote um Gatinho (São Paulo, SP) e da Flamatec Empilhadeiras (Santa Gertrudes, SP).

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