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Conselho de Ética impõe derrota a Henrique Alves

Acordo de chefe da Câmara previa PDT na presidência, mas PSD levou a vaga

DE BRASÍLIA

No comando da Câmara desde o início de fevereiro, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) sofreu a primeira derrota política ao ver quebrado o acordo costurado por ele para a indicação do novo presidente do Conselho de Ética.

O pivô do imbróglio foi o deputado Ricardo Izar (PSD-SP), eleito com 11 votos contra 10 de Marcos Rogério (PDT-RO). Acordo feito durante a campanha de Alves à presidência da Câmara entre os líderes partidários garantia a vaga a um pedetista.

"A votação foi apertada, mas mostrou que o conselho é um órgão independente da Casa; cada um aqui vai votar com a sua consciência", disse Izar ao tomar posse.

O líder do PDT, André Figueiredo (CE), acusou os demais deputados de traição. Nos cálculos de alguns integrantes da comissão, a quebra do acordo foi incentivada por uma série de partidos -PSDB, PP, PR, PV, PSB, PSC e o próprio PSD.

Henrique Eduardo Alves disse, via assessoria, que a escolha para o conselho foi democrática. Alves está afastado da Câmara nesta semana. Ele se recupera de uma cirurgia de hérnia abdominal.

Pelo conselho podem passar representações que tratam sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal no processo do mensalão. Entre os deputados que foram condenados no julgamento estão João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT).


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