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Outro lado

Governo alega que valor segue padrão do Banco Mundial

DE BRASÍLIA

O governo não considera a linha de miséria de R$ 70 artificialmente baixa. Diz que o valor segue recomendação internacional, do Banco Mundial, que prevê pouco mais de US$ 1 (ou R$ 2) por dia.

Não há, segundo o governo, nenhuma intenção eleitoral na manutenção dessa linha. Não há também, atualmente, planos para corrigi-la.

Questionado, o Ministério do Desenvolvimento Social não se pronunciou sobre o impacto que a correção pela inflação nos dois cenários propostos traria à promessa da presidente Dilma de erradicar a miséria até 2014.

Pasta que toca quase toda a política antimiséria e gere o Bolsa Família, o ministério disse à Folha em março que levou em conta quatro fatores para fixar o valor de R$ 70.

Primeiro, o compromisso assumido pelo Brasil junto às Nações Unidas nos "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio". Segundo, "a referência de extrema pobreza utilizada pelo programa Bolsa Família", estabelecida em 2009.

Além disso, a pasta afirmou ter usado "estudos nacionais e internacionais que tratam dessa temática" e "linhas regionais de extrema pobreza" calculadas a partir de uma pesquisa do IBGE.

Apesar de especialistas comumente apontarem a necessidade de uma linha de miséria mais alta no país, não há consenso sobre o reajuste, que poderia exigir nova mensuração das necessidades das pessoas de baixa renda.


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