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cotidiano em cima da hora

Homem é queimado em assalto por só ter R$ 100

Analista financeiro diz ter sido abordado perto da Berrini e mantido refém

Bandidos jogaram líquido e, com um isqueiro, atearam fogo em vítima, que teve ferimentos no corpo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DO "AGORA"

Um analista financeiro de 41 anos teve seu corpo queimado na cidade de São Paulo após dizer a dois assaltantes que tinha apenas R$ 100.

Segundo a polícia, Marcelo Gonçalves da Silva contou ter sido abordado às 21h30 de anteontem em uma rua paralela à av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, na zona sul.

Disse ter sido mantido refém em seu Mitsubishi Pajero TR4. Os ladrões jogaram um líquido inflamável na roupa e, com um isqueiro, atearam fogo nele --que pulou do carro em movimento.

Casado e pai de dois filhos, Silva foi internado na UTI do hospital São Luiz com ferimentos nas mãos, braços, pescoço e rosto. Sofreu queimaduras de primeiro e segundo graus (de nível intermediário). Seu estado de saúdo era considerado estável.

Segundo a polícia, a vítima disse que andava em direção a um caixa eletrônico ao ser abordada por dois homens a pé. Os ladrões exigiram que ele voltasse para a Pajero que havia estacionado e pediram que ficasse no banco de trás.

Um dos assaltantes assumiu a direção do veículo enquanto seu comparsa ficou no banco traseiro. No percurso, um dos bandidos jogava um líquido inflamável na roupa dele e, com um isqueiro, ameaçava atear fogo.

Segundo depoimento à polícia, a vítima insistiu em dizer que só tinha R$ 100, quando o homem ateou fogo.

Desesperado, ele abriu a porta e pulou do carro, na av. Chucri Zaidan. O analista correu para outro lado da via e pediu ajuda para um taxista.

O carro da vítima foi encontrado por volta das 23h20, também incendiado, próximo à favela Real Parque. Ao chegar ao local, PMs encontraram os bombeiros tentando controlar as chamas.

A vítima disse que os homens não tinham armas de fogo. A polícia não localizou testemunhas ou câmeras.

FILHO

A família do analista disse estar assustada com a violência. A mulher dele, Miriam Silva, 36, foi assaltada no ano passado quando deixava o filho de cinco anos na escola.

"Ela quase não teve tempo de tirar o menino do carro. A criança estava com o cinto de segurança. Os ladrões levaram o veículo", contou o pai de Miriam, o aposentado Pedro Rodrigues Pires, 76.

Em abril, a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, 46, foi queimada viva em São Bernardo do Campo, no ABC, por um quadrilha que invadiu seu consultório.

Os bandidos atearam fogo ao corpo da vítima porque só conseguiram roubar R$ 30.


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