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Marcha da Maconha ocupa vias e reúne ao menos mil pessoas

Após detenção de manifestante em SP, houve confusão com PMs, que usaram spray de pimenta

PEDRO IVO TOMÉ DE SÃO PAULO

Cerca de 1.000 pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram da Marcha da Maconha em São Paulo, que partiu na tarde de ontem da av. Paulista em direção à praça da República, ocupando faixas das vias pelo percurso.

Segundo os organizadores, a caminhada chegou a reunir em torno de 10 mil pessoas.

Apesar do clima de festa no ato a favor da legalização da droga (que seria encerrado à noite com shows), houve confusão entre alguns manifestantes e policiais militares.

Uma rapaz foi preso numa esquina da rua Augusta sob a acusação de porte de entorpecentes. Integrantes da marcha tentaram impedir a detenção e hostilizaram os policiais, atirando latas de cerveja. Os PMs responderam, então, com golpes de cassetete e spray de pimenta.

O conflito, no entanto, durou apenas 15 minutos.

Segundo Marco Magri, 27, um dos organizadores, a marcha teve como "alvo" autoridades que defendem políticas de repressão às drogas.

A primeira marcha em São Paulo foi realizada em 2008, no parque Ibirapuera.

Até 2011, a manifestação era sempre proibida pelo Tribunal de Justiça sob a justificativa de que fazia apologia ao uso de drogas.

O STF (Supremo Tribunal Federal), então, a liberou, avaliando que sua proibição infringia o direito de liberdade de expressão.


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