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'Sobressalto' não vai desviar economia do crescimento, diz Lula

Ex-presidente se diz otimista, mas que não se anima a voltar ao Palácio do Planalto

DE PORTO ALEGRE

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que "um sobressalto ou outro" não vai desviar a economia do Brasil do "caminho do crescimento".

"Estou convencido disso. Se eu era otimista quando eu estava na Presidência, eu sou mais otimista agora fora da Presidência", disse Lula a jornalistas, após participar de um fórum internacional de prefeitos em Canoas (RS).

"Eu estou vendo que as coisas estão acontecendo e cada vez vai acontecer mais."Perguntado sobre se esse otimismo o animava a uma possível volta ao Palácio do Planalto, Lula disse que não.

O ex-presidente afirmou ainda considerar "engraçado" que os "responsáveis" pela inflação de 80% ao mês, décadas atrás, se mostrem preocupados com o nível atual desse índice.

"Não faz muito tempo, [havia] inflação em 80% ao mês. Hoje temos 5,8% ao ano [o IPCA fechou em 5,84% em 2012] e aqueles que foram responsáveis pela inflação de 80% ao mês estão incomodados com inflação de 5,8%."

Lula disse que a presidente Dilma Rousseff "jamais" permitiria a volta da inflação e que há uma boa perspectiva para o futuro com a retomada da economia dos EUA.

Ainda em relação à gestão da sucessora, Lula defendeu a expansão do no número de ministérios e disse que pastas com muitas atribuições acabam não cuidando bem de nenhuma.

Neste ano, o governo federal criou um 39º ministério: a Secretaria da Micro e Pequena Empresa. No primeiro mandato de Lula (2003-2006), foram criadas pastas como a das Cidades e Igualdade Racial.

"Por que posso ter um Ministério da Indústria e não ter um Ministério da Mulher? Por que posso ter um Ministério do Exército e não posso ter um Ministério do Negro? Por que não posso fazer com quem a sociedade seja representada em sua condição de gênero, de cor, de raça, dentro do governo?"

Na defesa de mais ministérios, Lula disse ainda que o das Cidades atende prefeitos na capital federal e que a pasta da Pesca não poderia continuar subordinada à da Agricultura. "Ou o cara vai a Brasília discutir tomate ou vai discutir peixe. Um dá na água e outro dá na terra", afirmou, em palestra.


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