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O papa no Brasil

PF dobra contingente para visita do papa

Agora, 3.000 policiais estarão no Rio a serviço da Jornada, fazendo com que o efetivo de segurança chegue a 25 mil

Eduardo Paes pede compreensão pelos 'transtornos' e solicita que cariocas evitem usar carros no centro

FABIO BRISOLLA MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO FABIANO MAISONNAVE ENVIADO ESPECIAL A ROMA

O papa Francisco chega hoje ao seu primeiro destino internacional, o Rio de Janeiro, com uma agenda de compromissos que promete proximidade ao público e alterações de última hora.

Se prevalecer a vontade do Vaticano, o trabalho das autoridades envolvidas na segurança do papa será maior do que o previsto, especialmente devido ao acréscimo de passeios em carro aberto.

O planejamento de segurança tem sido revisto a todo momento. Tanto que neste final de semana a Polícia Federal dobrou seu contingente. Agora, 3 mil policiais estarão no Rio a serviço da Jornada, fazendo com que o efetivo de segurança chegue a 25 mil.

Uma lista elaborada em Roma prevê 16 aparições do pontífice a bordo do papamóvel. Até ontem, o comitê organizador local da Jornada Mundial da Juventude não tinha conhecimento dos trajetos.

Os desfiles em papamóvel divulgados na Itália estão previstos em quase todos os compromissos de Francisco pela cidade, como as visitas ao hospital São Francisco (Tijuca), à favela de Varginha (Manguinhos) e ao Palácio da Cidade (Botafogo). Nesses casos não se sabe a extensão do trecho a ser feito no veículo.

Ontem, mais uma alteração. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, anunciou um novo compromisso do papa: um encontro na quinta com 20 mil peregrinos argentinos. A prefeitura indicou o Terreirão do Samba, no centro, como o local mais adequado, mas ainda não havia confirmação.

DE BICICLETA

"O papa Francisco pode tudo, mas é óbvio que ele não é um cidadão comum. Todo lugar que ele for, a gente vai ter que se preparar, mas não vamos proibir ele de fazer o que quiser. Se quiser andar de bicicleta, se quiser passear a pé, se quiser ir de carro aberto [ele pode]", disse Paes.

Paes pediu também compreensão pelos transtornos causados pela visita do pontífice e solicitou que se evite usar carro no centro, optando pelo transporte público.

"Dada a popularidade do papa, teremos obviamente contingências e transtornos nos locais que ele for visitar."

Há três dias, o comitê organizador confirmou a primeira mudança no roteiro com a inclusão de um desfile pelas ruas do centro. As conversas entre o Vaticano e os responsáveis pela segurança no Brasil se intensificaram nos últimos dias. A equipe de inteligência envolvida foi contra a que o papa percorresse grandes distâncias de carro.

A retirada da blindagem do papamóvel foi uma das principais discussões. Na sexta, a PF informou que, então, um carro com policiais de fuzis acompanhará o papamóvel.

A PF alertou as autoridades sobre a segurança dos peregrinos hospedados em favelas ou em municípios vizinhos ao Rio. Como grande número de policiais está concentrado nas áreas da Jornada, qualquer problema nessas regiões afetaria o evento.


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