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Longe da vida pública, Arns vê Francisco como 'grata surpresa'

Arcebispo emérito de São Paulo elogia mudanças no Vaticano

DO ENVIADO A ROMA

Há anos longe da vida pública, o cardeal d. Paulo Evaristo Arns, 91, arcebispo emérito de São Paulo, recebeu a escolha do papa Francisco como uma "grata surpresa".

O comentário foi feito no final de maio a d. Leonardo Steiner, secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que o visitara na ocasião. Os dois são primos e franciscanos.

"A visita a d. Paulo Evaristo foi muito fraterna. Ele estava tranquilo e bem-humorado. Acompanha a vida da igreja e também as questões da realidade brasileira e mundial. Lembramos as nossas famílias, a vida franciscana", escreveu d. Leonardo Steiner, em entrevista por e-mail.

"Naturalmente também conversamos sobre a eleição e a atuação do Santo Padre Francisco. A eleição para ele foi uma grata surpresa."

"[O cardeal Arns] destacou o modo de o papa estar próximo aos fiéis e também o desejo de mudanças na Cúria Romana. O Santo Padre poderá levar a experiência latino-americana para toda a Igreja", afirmou o secretário-geral da CNBB.

Um dos nomes mais importantes da história da Igreja Católica no Brasil, d.Paulo teve um papel destacado na denúncia da ditadura militar.

Foi um dos coordenadores do projeto "Brasil Nunca Mais", um enorme esforço para guardar centenas de documentos a respeito da repressão política.

D. Paulo, aposentado desde 1998, teve uma relação difícil com o papa João Paulo 2º, contrário à proximidade da Teologia da Libertação, com a qual o cardeal brasileiro simpatizava.


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