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Isolado, deputado propõe facilitar consulta popular

DE BRASÍLIA

Sem apoio de parte do PT para conduzir a reforma política na Câmara, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) sugerirá ao Congresso meios para facilitar consultas e projetos de iniciativa popular.

Depois de ser atacado no partido por dizer que não há tempo para o Congresso aprovar plebiscito que tenha efeitos nas eleições de 2014, o petista disse à Folha querer buscar "maior facilidade para referendos, plebiscitos e leis de iniciativa popular".

Ele foi indicado pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para coordenar o grupo de trabalho da reforma política, que reúne 14 congressistas.

Parte da bancada petista se irritou com a indicação por defender o deputado Henrique Fontana (PT-RS), que relatou outra proposta de reforma política. Quarenta deputados petistas divulgaram um manifesto contra Vaccarezza.

Com a escolha, Fontana deixou a comissão e foi substituído por Ricardo Berzoini (PT-SP). Cada partido teria uma vaga na comissão, mas, diante do racha, Henrique Alves cedeu dois lugares ao PT, o que não impediu a crise.

O Diretório Nacional do PT ensaiou moção contra Vaccarezza na coordenação do grupo, mas, por 43 votos a 27, optou por mantê-lo. Os petistas, porém, endossaram a posição do líder José Guimarães (PT-CE) de que Berzoini os representa no colegiado.

"Vaccarezza está lá por indicação do presidente da Câmara. Quem defenderá posições do PT na comissão será o deputado Ricardo Berzoini", disse o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI).

PÁGINA VIRADA

Vaccarezza diz que o debate sobre sua indicação é "página virada". "Ajudarei na coleta das assinaturas para o projeto de decreto legislativo do plebiscito. Disse isso há 15 dias a Guimarães e Rui Falcão [presidente do PT]."

Anteontem, o diretório insistiu que há tempo para o Congresso aprovar o plebiscito para as mudanças valerem em 2014. A aprovação teria de ser anterior a 3 de outubro, a um ano das eleições.


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