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Investigação sobre Bolsa Família é arquivada

Rumores sobre o fim do programa causaram tumulto em agências da Caixa em maio

DE SÃO PAULO

A Justiça Federal do Distrito Federal determinou na última sexta-feira o arquivamento das investigações sobre os boatos de que o Bolsa Família iria acabar.

Os rumores causaram corre-corre e geraram tumultos ao levar milhares de beneficiários do programa às agências da Caixa no fim de semana de 18 e 19 de maio.

A Polícia Federal, que investigou a origem dos boatos nos últimos meses, divulgou na semana passada que eles foram causados por "um conjunto de fatores desassociados", entre eles a antecipação do calendário de pagamento pelo banco.

O juiz federal Pedro de Araújo Yung-tay Neto atendeu ao Ministério Público do Distrito Federal, que já havia se manifestado pelo arquivamento do caso.

O argumento é que não há comprovação de que os rumores tenham sido espalhados por uma pessoa ou por um determinado grupo de forma intencional.

A Caixa só admitiu que antecipou o calendário de pagamento do programa --em vez de fazer o escalonamento em algumas datas, como é de praxe-- após a Folha revelar o adiantamento.

Inicialmente, o banco sustentou que liberara os benefícios somente depois que os boatos surgiram.

Logo após os rumores, a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) escreveu em sua conta no Twitter que os "boatos sobre fim do Bolsa Família devem ser da central de notícias da oposição", o que causou reação de oposicionistas.

A presidente Dilma Roussef, que havia classificado os boatos como "desumanos e criminosos" inicialmente, disse na semana passada, depois de concluída a investigação, que "ninguém sabe direito" a causa da falsa notícia, nem mesmo a PF.


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