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Outro lado
Estado não teve prejuízo, afirma a companhia
DE SÃO PAULOA CPTM afirma que sindicâncias abertas pela empresa sobre os dois contratos concluíram que não houve prejuízo aos cofres públicos nos negócios fechados em 2002.
As concorrências internacionais visavam a manutenção de dez trens da série 3000 e 48 veículos da série 2100. Os contratos movimentaram, respectivamente, R$ 33,7 milhões (para a Siemens) e R$ 154,7 milhões (para a Alstom-CAF), em valores da época.
A empresa diz que abriu as investigações após ser notificada pelo Tribunal de Contas do Estado e que as conclusões foram encaminhadas ao TCE.
Além disso, afirma a CPTM, os processos do TCE somente foram encerrados depois da execução dos serviços e da extinção dos contratos.
A CPTM disse que não comentaria questões relacionadas à suposta divisão de contratos entre empresas.
ALSTOM
Procurada pela reportagem, a Alstom diz ter recebido "um pedido do Cade para apresentar documentos relacionados a um procedimento administrativo referente à lei concorrencial. A empresa está colaborando com as autoridades."