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Polícia Civil vai apurar ação da PM em ato

DO RIO

A Polícia Civil do Rio vai investigar a ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar contra manifestantes que, na noite de anteontem, protestaram na porta da 9ª Delegacia de Polícia, no Catete, disse o delegado-chefe da Coordenação de Delegacias da Capital, Ricardo Dominguez.

Cerca de 100 manifestantes, segundo a PM, se concentravam para exigir a liberação de 29 pessoas detidas quando se dirigiam ao Palácio Guanabara para protestar contra o governador Sérgio Cabral.

Os PMs do Batalhão de Choque lançaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam tiros de bala de borracha na direção de manifestantes.

Os disparos atingiram a porta de vidro da delegacia, que ficou destruída. Sem a porta, o gás das bombas invadiu o local, e os agentes que trabalhavam na delegacia também sentiram seus efeitos.

Com os olhos vermelhos pelo gás, uma inspetora tentou controlar a situação.

Algumas pessoas passaram mal e foram atendidas por profissionais de saúde que acompanham os atos.

A assessoria de imprensa da PM disse que a corporação vai colaborar com a apuração.

Ontem a PM anunciou uma troca no comando do Batalhão de Choque: o tenente-coronel Fábio Almeida de Souza vai assumir o Bope.

Ele vinha sendo criticado por manifestantes e por grupos de direitos humanos pela atuação da tropa nos atos.

Mas ser comandante do Bope, a tropa de elite da PM, é um cargo almejado dentro da corporação. Assim, a transferência não é vista como uma "queda" de Souza, dizem especialistas em segurança.


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