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Outro lado

Para advogados, direito de defesa foi cerceado

DE BRASÍLIA

Os advogados de Rosemary Noronha afirmaram que buscarão anular a decisão da CGU (Controladoria-Geral da União) que determinou a destituição do serviço público da ex-chefe do gabinete regional da Presidência da República em São Paulo.

"Não se respeitou o legítimo direito de defesa da nossa cliente", dizem os defensores de Rosemary.

Em nota divulgada ontem, eles afirmam que testemunhas indicadas pela ex-assessora presidencial foram rejeitadas pela Controladoria-Geral --entre elas o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência).

Os advogados dizem ainda que não obtiveram acesso aos autos do processo administrativo disciplinar.

RELATÓRIO

No processo da CGU, ao qual a Folha teve acesso, a defesa de Rosemary rebateu, por escrito, vários pontos específicos das acusações feitas contra ela.

Sobre o recebimento de R$ 12,5 mil, por exemplo, ela atribui à relação de amizade que mantinha com os irmãos Vieira, afastando relação com o cargo que ocupava.

Sobre o suposto tráfico de influência, afirmou que não tinha "atribuição nem poder" para influenciar nas indicações de Paulo e Rubens, ex-dirigentes da ANA (Agência Nacional de Águas) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), respectivamente.

A respeito do cruzeiro marítimo, sua defesa alega tratar-se de um presente de aniversário dado pelo amigo Paulo Vieira.

Em relação às falsificações, ela nega que sejam verdadeiras as informações divulgadas pelo relatório da CGU.


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