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Proposta vai elevar taxa de desemprego

DE SÃO PAULO

Reduzir a inflação dos atuais 6,15% para 4% em 2016, como sugere Eduardo Campos (PSB), implica aceitar, e até induzir, um aumento do desemprego.

A estimativa do economista José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio e sócio da gestora Opus Investimentos, é que essa descompressão dos preços poderia elevar a desocupação dos atuais 5% para um intervalo entre 8% e 9%.

O aumento do desemprego (e a moderação dos reajustes salariais) será inevitável, dizem economistas, mesmo que o objetivo seja menos ambicioso. Isso porque a inflação já se desviou da meta (4,5%) a tal ponto que, para voltar aos trilhos, serão necessários juros ainda mais altos e uma restrição, de fato, dos gastos do governo.

Escolhas por um caminho politicamente menos oneroso já foram tentadas. Desde 2012 o governo vem tentando controlar a inflação segurando preços. Esse represamento desestabilizou empresas (a Petrobras e as do setor elétrico), afugentou investidores e trouxe incertezas sobre o que ocorrerá quando os preços forem liberados.


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