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Anistia lança documentos sobre protestos na Copa

No DF, entidade entrega abaixo-assinado que defende o direito de manifestação pacífica

CRISTINA GRILLO DO RIO

A Anistia Internacional entregou, na quinta (5) em Brasília, abaixo-assinado com cerca de 90 mil assinaturas, recolhidas em 30 países, e lançou um documento em defesa do direito de manifestação pacífica durante a Copa.

O abaixo-assinado e o documento fazem parte da campanha internacional "Brasil, chega de bola fora", lançada no início de maio para pressionar o governo a regulamentar o uso de armas não letais e a treinar adequadamente as forças de segurança que policiam as manifestações.

A defesa do direito de manifestação no Brasil inspirou campanhas publicitárias feitas por seções da Anistia Internacional em vários países.

A do México, por exemplo, reproduz foto da seleção brasileira como se estivesse rasgada ao meio --na parte de baixo, em vez dos corpos dos atletas, há os de policiais com escudos. A foto é acompanhada pelo slogan "Juega Limpio, Brasil" ("Joga limpo, Brasil").

Já a seção holandesa da Anistia criou um álbum de figurinhas no qual os "jogadores" têm ferimentos semelhantes aos sofridos por muitos manifestantes. Eles são identificados como "isaac anybody", "francesco chiunque" ou "jean-marie personne" (o equivalente a joão-ninguém em vários idiomas).

Uma faixa com o símbolo da campanha --um cartão amarelo-- foi exibida no gramado do Congresso.

A intenção era também a de entregar cópias dos documentos à presidente Dilma Rousseff e ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, mas, de acordo com os organizadores, não houve resposta aos pedidos de audiência.

No documento "Eles Usam uma Estratégia de Medo' - Proteção do Direito ao Protesto no Brasil", a Anistia relata casos ocorridos durante as manifestações nos quais, em sua avaliação, houve excessos no uso de força pela polícia.

Para a Anistia, "a Copa do Mundo será um momento crucial para testar se a polícia e outras autoridades públicas do Brasil realmente entendem e levam a sério sua obrigação de respeitar o direito à liberdade de expressão e de reunião pacífica".


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