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Disputa por relatoria adia o início da CPI dos trens

PT e PMDB querem indicar o relator da comissão sobre cartel que atuou em SP

DE BRASÍLIA

Um impasse entre PT e PMDB inviabilizou, nesta quarta (6), o início dos trabalhos da CPI mista (Comissão Parlamentar de Inquérito formada por deputados e senadores) sobre o cartel dos trens em São Paulo. Os dois partidos --adversários na eleição do governo paulista-- disputam a relatoria da comissão e, sem chegar a um consenso, impediram que a CPI iniciasse as investigações.

O PT articulava a indicação do deputado federal Renato Simões (PT-SP) como relator da CPI mista.

Ao mesmo tempo, o PMDB da Câmara quer o comando da relatoria para controlar o poder de fogo da comissão às vésperas das eleições.

Membro mais idoso a integrar a CPI mista, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) conseguiu, nesta quarta, abrir a reunião de instalação da CPI, mas ela só poderá funcionar de fato depois de eleito seu presidente e seu vice.

A próxima reunião da comissão foi convocada para 2 de setembro.

O Palácio do Planalto não entrou em campo para viabilizar um acordo, pois teme que a CPI mista arranhe a imagem do PT. Embora congressistas da sigla queiram instalar a comissão para desgastar a gestão do PSDB em SP, deputados da oposição prometem apresentar um elo entre a empresa francesa Alstom e a gestão do PT no governo federal --o que acendeu um sinal de alerta no Planalto.

O cartel em licitações para obras e serviços de manutenção do Metrô e da CPTM teria operado de 1998 a 2008, com o aval de três gestões do PSDB em São Paulo (Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin).


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