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Pijama que Vargas usava ao se matar volta a ser exposto no RJ

LUIZA FRANCO DO RIO

Na manhã de 24 de agosto de 1954, o presidente Getúlio Vargas foi encontrado morto, ao lado de um revólver, com uma bala no peito e um buraco no paletó de seu pijama de seda, que trazia o monograma GV em tipologia art déco.

Esse mesmo paletó de pijama volta a ver a luz do dia neste domingo (24), na celebração dos 60 anos da morte do então presidente, após um ano guardado na reserva técnica do Museu da República, no Rio. A calça do pijama foi enterrada com Vargas.

O museu fica no antigo Palácio do Catete, sede do governo federal até 1960. O pijama volta a ser exposto no quarto de Vargas, onde uma parte da mobília continua disposta da forma como estava na sua última noite de vida.

Também voltam ao quarto o revólver Colt 32, que Vargas teria comprado para o suicídio, e a bala que o matou.

Para despir o corpo de Vargas, que já havia endurecido quando o paletó foi tirado, foi preciso cortá-lo. O museu escolheu recompô-lo numa restauração feita em 2009 --que custou R$ 14 mil-- para evitar que se deteriorasse mais, mas as marcas do corte ainda estão aparentes. Também são claras as manchas de sangue e a pólvora sobre o bolso.

O museu se esforça para controlar a deterioração do paletó. O pijama fica exposto por no máximo três meses. Após esse período ele é higienizado e guardado em reserva técnica por três vezes o tempo em que ficou exposto. Não se sabe quanto tempo o pijama pode durar, segundo o museólogo André Angulo.

Além da volta do pijama, o museu mostrará na próxima semana filmes sobre o presidente, seguidos de debates. A partir de 10 de setembro a exposição "Deixo a vida para entrar na memória" exibirá objetos pessoais de Vargas.


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