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Rivais históricos, bacuraus e araras se unem no RN

DO ENVIADO AO RIO GRANDE DO NORTE

No Rio Grande do Norte, eleição tem clima de clássico de futebol. Os eleitores costumavam se dividir entre duas grandes torcidas, bacurau e arara, aves que representam famílias tradicionais do Estado.

O bacurau, de hábitos noturnos, simboliza os Alves. Já a arara é família Maia. Os clãs se revezam na poder local desde a década de 1960.

Os adversários políticos têm músicas e cores específicas: bacuraus são verdes, e as araras, vermelhas.

Bacurau também é como era conhecido o último trem que saía de Natal, de madrugada. O apelido teria sido dado ao clã Alves a partir do ex-governador e pai do atual presidente da Câmara Aluízio Alves (1921-2006), que distribuía Diários Oficiais com nomeações de apadrinhados no fim da noite, sem ser visto pela maioria da população, tal qual o trem.

Henrique é o nome mais proeminente do clã hoje, ao lado do primo e ministro Garibaldi Alves (Previdência).

Pelo lado das araras, o destaque é o senador José Agripino Maia (DEM-RN).

Nestas eleições, acontece um fato atípico: bacuraus e araras estão no mesmo palanque. A candidata ao Senado na chapa de Alves é a ex-governadora Wilma de Faria (PSB-RN), uma arara.

Nos atos de campanha no fim desta semana, ambos trocaram elogios e ressaltaram que acabaram com o "radicalismo" da política estadual.


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