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Pedido de inquérito contra candidato à OAB-SP é arquivado

Delegado-geral considera improcedente investigação sobre o oposicionista Toron

DE SÃO PAULO

O delegado-geral de Polícia Civil de São Paulo, Marcos Carneiro Lima, determinou o arquivamento do pedido de inquérito de suposta falsidade ideológica de Alberto Toron, um dos candidatos da oposição na disputa pela presidência da OAB-SP.

A solicitação de investigação foi solicitada pelo advogado Edmilson Osório dos Santos. Segundo ele, Toron se apresentava como professor na Faculdade de Direito da PUC-SP, quando não tinha vínculo com a instituição.

Na argumentação para pedir o inquérito, o advogado destacou que Toron havia se credenciado como candidato à presidência da OAB-SP. Santos aparece, na internet, na lista de apoiadores de Marcos da Costa, candidato da situação na eleição que será realizada no dia 29.

Ricardo Sayeg, também oposicionista, é o terceiro nome na disputa pela entidade.

De acordo com despacho assinado pelo delegado-geral, documentos demonstram que Toron figura como professor convidado na pós-graduação "lato sensu" da PUC.

"Problemas de ordem particular ou pessoal e também de natureza política entre os advogados, que deveriam permanecer no campo privado, estão migrando para a esfera jurídica, culminando na postulação de medidas de Polícia Judiciária sem fundadas razões", escreveu Lima.

EX-MINISTROS

A campanha de Alberto Toron divulgou ter recebido o apoio dos ex-ministros da Justiça Márcio Thomaz Bastos (governo Lula), José Carlos Dias e Miguel Reale Junior (os dois na gestão FHC).

A carta pró-Toron foi assinada ainda pelo ex-ministro do STF Eros Grau, pelo ex-secretário de Justiça Mário Sérgio Duarte Garcia e pelo jurista Celso Antônio Bandeira de Mello.


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