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Ministério Público quer indenização de banco alemão

EM BRASÍLIA DE SÃO PAULO

O Ministério Público de São Paulo está preparando uma ação de indenização contra o Deutsche Bank que pode chegar a US$ 93 milhões.

A acusação é que o banco não tomou medidas para impedir a circulação em suas contas de valores supostamente desviados da Prefeitura de São Paulo pelo deputado Paulo Maluf (PP-SP).

A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social procurou a prefeitura, que estuda medida semelhante, para que ambas apresentem uma ação única.

A ideia de iniciar o processo de indenização ganhou força depois que a Corte Real de Jersey, paraíso fiscal britânico, condenou empresas de Maluf e seus familiares a restituir US$ 22 milhões para os cofres públicos.

O Deutsche Bank não chegou a figurar como réu, porém foi chamado a atuar no processo como "parte citada", uma vez que os valores sob julgamento circularam em contas das empresas atribuídas à família Maluf no banco em Jersey.

Segundo o entendimento da Promotoria paulista, o Deutsche deixou de realizar uma série de procedimentos que poderiam ter barrado a circulação do dinheiro obtido de forma ilícita.

O valor de US$ 93 milhões que deve ser pedido na ação corresponde ao montante que teria sido repatriado ao Brasil pela família Maluf com a colaboração do banco.

Em 2009, a Promotoria, a prefeitura e o banco chegaram a iniciar entendimentos para que a indenização fosse paga de modo amigável pela instituição financeira.

Porém, as tratativas não tiveram sucesso porque a prefeitura considerou baixo o valor previsto no acordo, que previa um ressarcimento de US$ 5 milhões.

O Deutsche Bank afirmou que vem cooperando com as autoridades competentes em todas as etapas da investigação do caso.


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