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'É como eu voto, sr. presidente', diz Barbosa para si mesmo em sessão

Lula Marques/Folhapress
Auxiliar troca a cadeira de presidente por um assento ortopédico para Joaquim Barbosa
Auxiliar troca a cadeira de presidente por um assento ortopédico para Joaquim Barbosa
DE BRASÍLIA

"É como eu voto, senhor presidente", disse o ministro Joaquim Barbosa, em sua estreia na presidência do Supremo, arrancando risos dos colegas e de si próprio. Ele justificou: "É a força do hábito".

Ontem Barbosa passou a acumular o comando da corte com a função de relator do processo do mensalão.

Não é a primeira vez que um ministro, na presidência, relata um processo.

Na condução dos trabalhos, ele adotou um comportamento mais cordial, diferente do seu estilo combativo ao longo dos nove anos na corte e ainda mais evidente durante o mensalão.

Barbosa conduziu com tranquilidade a maior parte da sessão. Somente em alguns momentos demonstrou um certo nervosismo, trocando nomes e algumas penas, que depois foram corrigidos.

Em boa parte da reunião, acabou socorrido pelo ministro Celso de Mello, mais antigo integrante do tribunal.

Conhecido por não receber advogados, o relator ouviu os questionamentos das defesas dos réus do processo e submeteu-os aos colegas.

Barbosa demonstrou menos desconforto com seu problema crônico no quadril, trocando menos de cadeira e reduzindo o tempo em que ficou em pé durante os debates.

Ele foi rígido com horários. Começou a sessão antes das 14h30 -algumas reuniões estavam iniciando depois das 15h- e retomou as atividades após o intervalo com o plenário incompleto.

Hoje Barbosa assume oficialmente o mandato. Ricardo Lewandowski será o seu vice. Os dois protagonizaram diversos embates duros no mensalão, mas ontem sinalizaram uma trégua.


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