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UNE e réus condenados farão atos para discutir mensalão

Dirceu e Genoino irão a encontro promovido por João Paulo

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

A UNE (União Nacional dos Estudantes) e políticos envolvidos no mensalão preparam atos para avaliar as decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) e manifestar apoio aos condenados no julgamento.

O presidente da UNE, Daniel Iliescu, que esteve anteontem com o ex-ministro José Dirceu em Brasília, afirma que a ideia é reunir artistas, advogados e jornalistas para fazer uma "reflexão crítica" sobre as sentenças.

Iliescu fez ontem comparação entre as penas aplicadas aos condenados e a sentença de cinco anos de reclusão, em regime semiaberto, dada ao empresário Carlinhos Cachoeira. Há, de acordo com ele, uma desproporção entre os casos.

Antes reticente em confrontar o STF, a UNE agora fala em "sanha condenatória" e que o julgamento foi "negligente" em relação aos "princípios democráticos".

"É evidente que, politicamente, os atos vão ganhar uma conotação de apoio e solidariedade", diz Iliescu, que é ligado ao PC do B.

Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino confirmaram presença em um encontro que o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), também condenado, fará amanhã para debater o mensalão.

Na reunião, em Osasco (SP), o parlamentar deverá falar durante 20 minutos sobre o julgamento. "Ele quer mais apresentar sua versão dos fatos do que questionar o papel de setores da mídia e dos ministros", diz um aliado de João Paulo.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, e o estadual, Edinho Silva, também irão discursar, mas, segundo os organizadores do ato, seus pronunciamentos serão sobre "análise das eleições".

Na semana passada, quando o PT divulgou texto atacando o STF pelo julgamento, Falcão disse que manifestações de desagravo aos condenados seriam iniciativas pessoais, não do partido.


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