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Dividida, OAB-SP elege presidente hoje

Mais de 210 mil advogados podem ir às urnas para escolher entre três candidatos; votação será em cédula de papel

Profissional com anuidade em dia que não votar e não justificar pode ser multado em R$ 158,60

GITÂNIO FORTES DE SÃO PAULO

Num processo eleitoral "contaminado" pela sucessão na Prefeitura de São Paulo, os advogados de São Paulo vão às urnas hoje, das 10h às 18h, escolher quem vai dirigir a OAB-SP de 2013 a 2015.

Acusações de uso da máquina, debates acalorados e boletim de ocorrência contra a divulgação de pesquisas marcaram a campanha.

Os candidatos à presidência da entidade pela oposição, Alberto Toron e Ricardo Sayeg, criticaram o atual presidente, Luiz Flávio Borges D'Urso, por suposto "uso político-partidário" da OAB-SP -o que ele negou-, e, por extensão, o candidato da situação, Marcos da Costa.

D'Urso foi indicado pelo PTB como vice na chapa de Celso Russomanno (PRB), derrotado no primeiro turno.

Outras questões extra-OAB invadiram a campanha. Uma série de e-mails -considerada difamatória pelo candidato- acusou Toron, advogado de João Paulo Cunha (PT-SP), de usar o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal para se promover.

Como a Folha mostrou ontem, a polícia descobriu que as mensagens foram disparadas por empresa que presta serviços para a OAB-SP.

Com 751 seções eleitorais -535 no interior e 216 na capital-, a eleição em turno único interessa a cerca de 250 mil profissionais. Por volta de 215 mil estão aptos a votar.

D'Urso foi eleito em 2009 para seu terceiro mandato com 36,5% dos votos. Juntas, as três chapas que lhe fizeram oposição somaram 52,6%.

Esse foi o argumento para que se tentasse uma união oposicionista. Roberto Podval abriu mão da candidatura no mês passado, anunciou "apoio pessoal" a Toron e liberou seus aliados para definir em quem votar. Outra pré-candidata, Rosana Chiavassa se tornou vice de Toron.

Diferenças de opinião em relação a temas polêmicos, como a descriminalização das drogas, impediram que Sayeg e Toron chegassem a um acordo. Resultado: três chapas na eleição de hoje.

Além do presidente da OAB-SP, serão escolhidas as diretorias do Conselho Seccional e das 225 subseções para os próximos três anos.

O voto é obrigatório. Só pode votar quem estiver em dia com a anuidade. Não há votação em trânsito. Quem não votar e tiver falta considerada injustificada pode pagar multa de R$ 158,60 -20% da anuidade da OAB-SP.

Como o Tribunal Superior Eleitoral não cedeu urnas eletrônicas, a eleição será em cédula de papel. O resultado oficial deve ser proclamado na próxima semana.


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