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Livro sobre o Holocausto abre conflito na USP

NELSON DE SÁ DE SÃO PAULO

Uma tese de conclusão de curso na Faculdade de Direito da USP, que virou livro neste ano, criou uma polêmica no Facebook e um conflito entre unidades da própria universidade.

Escrito por Antonio Isoldi Caleari com base em sua tese de láurea, o livro "Malleus Holoficarum" (Chiado Editora) foi criticado pelo professor de história da USP Sean Purdy no artigo "Negacionismo do Holocausto na USP", postado no site Carta Maior.

Segundo Purdy, a obra defende o negacionismo, corrente que nega o massacre de judeus: "Distorce fatos e argumentos para conformar com uma ideologia" que Caleari "mostra mais abertamente" no seu blog com citações de Hitler.

O diretor do Instituto de Psicologia, Gerson Tomanari, divulgou em nota no Facebook que a congregação "tomou conhecimento" de artigo de Purdy e repudia o "trabalho que pretende oferecer amparo jurídico à prática negacionista do fato histórico do Holocausto". A congregação também "votou por envio de carta à congregação da Faculdade de Direito, solicitando esclarecimentos".

Para o orientador do trabalho, o professor de direito Pierpaolo Bottini, "em nenhum momento a tese defende o negacionismo" e, sim, "que o direito penal não tem de entrar nessa seara": "Agora, não sei o que o cara escreveu depois. Eu, pessoalmente, discordo de qualquer negacionismo".

Caleari, servidor da Câmara Municipal de São Paulo, disse que vai processar Purdy e o site.


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