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João Paulo diz que 'história' julgará 'crueldade' contra PT

DE SÃO PAULO

O deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado pelo mensalão, disse ontem que a história vai julgar "a crueldade e a injustiça" que o PT sofre por parte da mídia.

"O que se faz com o PT hoje na imprensa é de uma injustiça e de uma crueldade. A história julgará", disse.

João Paulo participou de evento promovido pelo PT paulista com prefeitos e vereadores eleitos no Estado. Foi muito aplaudido durante os 25 minutos de discurso.

De acordo com ele, "a imprensa separa o joio do trigo e publica apenas o joio".

"Daqui a 50, 60 anos, um aluno de história vai estudar este período das primeiras décadas do século 21 e vai pegar os jornais e perguntar o que aconteceu. Os jornais falam uma coisa e a vida do povo diz outra coisa", disse.

O deputado também disse que a imprensa está sendo desrespeitosa com o ex-presidente Lula, ao contrário da forma como trata Fernando Henrique Cardoso. "Chegam a ser cruéis com o Lula."

João Paulo também comparou o processo do mensalão ao caso do presidente Getúlio Vargas. "Getúlio Vargas ficou por muitos anos com o carimbo na testa de corrupto. Hoje, quando se fala no século 20, há de se destacar o papel que Getúlio teve."

João Paulo lembrou que o principal adversário de Getúlio era Carlos Lacerda. "O que ele era? Um jornalista."

NO PALANQUE

O encontro, em um hotel em Embu das Artes (SP) também teve a presença da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

A ministra afirmou que a eleição de 2014 já está na rua.

"Dizem que a Dilma já subiu no palanque. Ora, a Dilma não saiu do palanque. A Dilma é a nossa candidata e tenta a reeleição em 2014."

Ideli levantou a possibilidade de a presidente ter que enfrentar um adversário da própria base aliada -mas ela não citou quem seria.

"Nós não devemos estar desatentos a candidaturas alternativas, que começam a se desenhar", afirmou.

Um dos nomes cotados para o Planalto é o do governador Eduardo Campos (PSB-PE), da base aliada.


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