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TRF adia decisão sobre processo contra Ustra

DE SÃO PAULO

O TRF (Tribunal Regional Federal) adiou ontem, após pedido de vista do desembargador Nelton dos Santos, decisão sobre abertura de ação penal contra o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado Dirceu Gravina pelo desaparecimento do sindicalista Aluízio Palhano, em 1971.

Em maio, a Justiça Federal em primeira instância negou pedido do Ministério Público para abrir processo criminal contra Ustra e Gravina. A Procuradoria recorreu.

O julgamento do recurso definirá se será aberta ou não a ação contra os denunciados. Não há previsão de quando o caso será retomado.

O Ministério Público tem usado a tese do sequestro continuado para denunciar ex-agentes da ditadura pelo desaparecimento de presos cujo corpo não foi encontrado. Nesse caso, segundo a Procuradoria, o crime não estaria prescrito nem anistiado.

Em seu voto, o relator, desembargador Peixoto Junior, disse que não se pode afirmar que Aluízio esteja vivo e que, assim, sequestro não existiria.

O procurador da República Sérgio Suiama, um dos autores da denúncia, disse que ficou impressionado com o voto do relator, mas que tem expectativa que a decisão seja modificada pelo voto dos demais desembargadores.

O advogado Paulo Esteves, que defende Ustra e Gravina, nega as acusações contra seus clientes e diz que a tese do sequestro continuado não tem razoabilidade.


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