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Compra de caças está suspensa por causa da crise, afirma Dilma

Anúncio é feito na França, país interessado em contrato da FAB

DO ENVIADO A PARIS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

Em visita à França, a presidente Dilma Rousseff disse ontem, ao lado do presidente François Hollande, que suspendeu o projeto de compra de caças para a Aeronáutica por causa da crise econômica.

O governo francês passou a ver com pessimismo a possibilidade de vender os aviões Rafale, fabricados pela Dassault. Também estão na disputa os Super Hornet, dos EUA, e os Gripen, da Suécia.

"Diante do aguçamento da crise, o governo recuou de uma decisão imediata", disse a presidente. "Esperamos que o Brasil cresça nos próximos meses para que possamos voltar com esse assunto à pauta prioritária."

A disputa pela venda dos caças é tratada como o principal assunto da visita pela imprensa francesa. Ontem, o jornal "Le Monde" publicou reportagem em que descreve a negociação com o Brasil como a "história de um fiasco".

Ao ouvir de um repórter francês que o ex-presidente Lula havia indicado preferência pelo Rafale, Dilma sorriu, mas não manifestou favoritismo por nenhum modelo.

Quando justificou o adiamento da compra, ela afirmou que a crise a obriga a ter "extrema cautela" ao analisar novos gastos públicos.

Hollande adotou tom diplomático e afirmou que o Brasil tem "todos os elementos para escolher com liberdade" o modelo dos caças.

A compra dos caças se arrasta desde 2001, no governo FHC. Conhecido então como F-X, o processo foi suspenso por Lula em 2003. Foi reformulado no segundo mandato do petista, prevendo a compra de 36 aeronaves para substituir todos os modelos de combate da FAB.

Em valores atuais, está estimado em ao menos R$ 10 bilhões.


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