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Deputados ameaçam retaliação contra STF

DE BRASÍLIA

A decisão provisória do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a lei que muda a divisão dos royalties do petróleo gerou protestos no Congresso Nacional.

Integrantes da base aliada do governo e da oposição dos Estados não produtores de petróleo se uniram para criticar a liminar proferida pela ministra Cármen Lúcia.

Em meio a discursos inflamados, surgiu até a ameaça de criar uma proposta para alterar a Constituição e limitar as decisões provisórias dos ministros do Supremo, quando forem tratadas questões federativas.

"O que é preciso deixar claro para o país é que a Câmara pensa de uma forma diferente. A Câmara tomou uma decisão democrática. A Câmara não se impõe e fica diminuída", disse o líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães (CE).

O líder do PDT, André Figueiredo (CE), afirmou estar preocupado "com as decisões monocráticas que alguns ministros do Supremo tomam numa certa afronta à decisão do Legislativo".

Para o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), a decisão abre espaço para novos embates entre os representantes dos Estados.

Cobrado por aliados a emitir uma opinião, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), preferiu não polemizar e defendeu que o Congresso aguarde a decisão final do plenário do Supremo.


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