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Ribeirão

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Após homicídio, dois ônibus são queimados na zona norte

Ocorrências foram registradas em menos de 30 minutos em Ribeirão Preto

Um terceiro ônibus foi apedrejado; suspeita da polícia é que ataques foram uma vingança a morte de traficante

DE RIBEIRÃO PRETO

Em menos de meia hora dois ônibus foram incendiados e um terceiro foi apedrejado na zona norte de Ribeirão Preto -região mais violenta da cidade. Os ataques ocorreram na noite de ontem, depois que um homem foi morto por volta das 17h30 na rua Vila Bela, no Ipiranga.

Os crimes ocorreram no mesmo dia em que a Secretaria de Segurança Público divulgou as estatísticas da violência no Estado: na cidade, os homicídios caíram 18,6% enquanto os roubos de veículos subiram 40,3% na cidade no primeiro bimestre deste ano.

Segundo a Polícia Militar, os ônibus foram atacados depois que um suspeito de comandar o tráfico de drogas no bairro foi assassinado.

A suspeita da polícia é que os ataques ocorreram como forma de vingança contra a morte do traficante.

O assassinato e os ataques assustou a população. De acordo com uma moradora, que preferiu não se identificar, o rapaz foi atingido no rosto por seis tiros. A polícia suspeita que a arma usada no crime seja uma 9 milímetros.

O Corpo de Bombeiros de Ribeirão Preto informou que o primeiro incêndio ocorreu às 18h39 na rua Tapajós, na altura do número 1.542. À Folha, a moradora afirmou que dois homens em uma moto gritaram para os passageiros descerem do ônibus. Logo depois, atearam fogo.

O segundo incêndio ocorreu às 19h08, no cruzamento da rua Rio Pardo com a Piauí, ainda segundo a corporação. Na General Câmara, um outro ônibus foi apedrejado.

Até as 20h30 de ontem, não havia informações de feridos.

Outra moradora afirmou à reportagem, também na condição de não ser identificada, que os incêndios provocaram confusão nas redondezas. Vizinhos saíram correndo de suas casas com medo de serem atingidos pelos ataques.

Com os incêndios, os ônibus ficaram completamente destruídos. Por causa do fogo, alguns imóveis ficaram sem energia após a fiação de uma das ruas ser danificada.

Comuns em outras cidades, os ataques a ônibus não são frequentes em Ribeirão. No ano passado, os primeiros incêndios ocorreram numa mesma noite, em 6 de dezembro, quando dois ônibus foram queimados. (FERNANDA TESTA E JOÃO ALBERTO PEDRINI)


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