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Promotor quer paralisar obras do Leite Lopes

Ministério Público ajuizou ontem duas ações contra ampliação do aeroporto de Ribeirão

DE RIBEIRÃO PRETO

O Ministério Público ajuizou ontem à tarde duas ações civis públicas pedindo a paralisação das obras no aeroporto Leite Lopes, de Ribeirão, até que sejam resolvidos os problemas técnicos, de impacto ambiental e o destino das famílias da região.

O projeto das obras, aprovado pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), prevê prolongamento da pista do Leite Lopes --de 1.700 para 2.100 metros--, para que o aeroporto possa receber aviões de maior porte do que os atuais, inclusive para transporte de carga.

Inclui ainda um túnel com 400 metros de extensão formado por duas pistas.

Para o promotor Antônio Alberto Machado, o projeto é inviável. Ele diz que a ampliação vai provocar danos sociais e urbanísticos que exigem estudo de impacto e de vizinhança. Para ele, aviões de carga de menor porte só poderão pousar e decolar com 3.290 metros de pista.

"A primeira ação é pela questão técnica e a segunda, pelos problemas sociais. Estou pedindo que as construções sejam feitas depois que o direito fundamental de moradia e do meio ambiente sejam respeitados."

Como exemplo a ser seguido, o promotor aponta o aeroporto de Bauru, que foi construído a 25 quilômetros da cidade e tem uma área de proteção em seu entorno de mais seis quilômetros.

A solução para o caso do Leite Lopes, segundo Machado, seria a construção de um novo aeroporto em outra área.

"Existem estudos indicando locais adequados, mas aí entra um entrave político. Alguns desses locais recaem sobre territórios vizinhos, como Jardinópolis e Serrana. Nenhum prefeito vai ter essa visão ampla."

A Prefeitura de Ribeirão Preto e o Daesp informaram em nota que desconhecem as ações do Ministério Público e só irão se pronunciar após serem comunicados oficialmente da decisão.


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