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Meningite isola grupo de migrantes na região

Após mortes de duas crianças, maranhenses estão de 'quarentena' em prédio público

DO ENVIADO ESPECIAL A PRADÓPOLIS

Vinte e quatro pessoas de quatro famílias do Maranhão foram isoladas desde sábado em um prédio da Prefeitura de Pradópolis após duas crianças morrerem de meningite meningocócica.

Os maranhenses chegaram a Pradópolis no dia 21, segundo o secretário da Saúde, Onildo Passafaro, e viviam em local com condições inadequadas de saneamento.

As vítimas foram transferidas para o prédio público após a filha de dois anos do lavrador Domingos Souza Machado, 27, morrer após contrair meningite.

Antes dela, um filho de quatro anos morreu da mesma doença no dia 8. Machado e os outros migrantes são de Coroatá e trabalharam na colheita de amendoim em Dumont. No fim da safra, mudaram-se para Pradópolis.

A decisão de isolar o grupo foi tomada em conjunto com o DRS (Departamento Regional de Saúde), porque todos moravam juntos. "Com duas mortes em menos de dez dias, tomamos o cuidado de fazer o bloqueio e os medicamos com rifampicina [específico para doenças meningocócicas]", disse Passafaro.

Os maranhenses foram levados para o prédio para evitar proliferação, já que havia festa para comemorar o aniversário da cidade. Passafaro diz que não há mais risco.

O secretário nega que as famílias estejam isoladas e disse que elas seguem no prédio público por questão social.

Apesar disso, a Folha flagrou na manhã de ontem dois migrantes que chutaram uma bola para fora do quintal do prédio e não puderam buscá-la. Um funcionário da prefeitura o fez.

Segundo o secretário, todos terão as carteiras de vacinação regularizadas e, após triagem, serão enviados para a cidade natal ou terão auxílio para se manter na cidade.


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